Cale a boca & me ame (Livro 1 - Série Desejos)

Gustavo 12

Fazia duas semanas que nós não nos víamos. Eu estive realmente muito ocupado com a minha linha de produção. Eu sabia que uma semana fora daria nisso. Mas não me arrependi em nenhum momento de ter ido naquele cruzeiro com Vítor. Eu conheci Laura, e tudo começou a fazer sentido novamente. Eu liguei para ela umas duas vezes. Conversamos rapidamente sobre, amenidades, trabalhos e as crianças. Mas não tocamos no assunto Fred. Eu achava melhor assim. Ele merecia ser esquecido definitivamente por ela. Mesmo que aquilo fosse totalmente impossível! Ela contou que iria até o interior de São Paulo fazer umas entregas para a filial da sua doceria. E logo estaria de volta. Eu percebi que ela era ligada a tecnologia. Porque quando estávamos só teclando, ela se abria mais para mim. E ainda escrevia que também sentia saudade.

Eu parecia um adolescente. Porque qualquer música ou, poesia ou até mesmo algum trecho de alguma literatura que eu lia. Pensava nela e fazia relação conosco. E logo mandava um trechinho para ela por mensagem. E ela sempre me respondia. Com o livro que ela também estava lendo no momento. Tínhamos um sincronismo tão legal. Numa noite, ela mandou uma foto da sacada no seu quarto, porque eu disse que estava morto de saudade. Ela tirou uma selfie, e me enviou com a seguinte frase.

"Pra você matar a saudade um pouquinho. Será que é o suficiente? Verdade ou desafio?"

Laura

Ela estava vestida com um robe de seda vinho, bem curto e minha mente já viajou longe. Ela queria me matar! E acabaria conseguindo.

"Você fez de propósito não é? #Robeextremamentesexy Te desafio tirá-lo, e me enviar mais uma selfie, sua doida gostosa."

Gustavo

Segura essa! Eu estava louco para ler a sua próxima mensagem. Ela demorou um pouco para responder, mas enfim, respondeu.

"Seu desejo é uma ordem"

Junto com a mensagem havia um vídeo. Eu cliquei no lugar que iniciava o play. E qual foi a minha surpresa, quando a vi que estava de costas para a câmera na sacada parcialmente iluminada. E ela abaixou o robe até o meio da cintura. As costas estavam nuas. Ela estava nua embaixo daquele robe de seda! Foi rápido e ela ergueu novamente o robe, olhou para a câmera e disse:

"Te desafio, vir até aqui tirá-lo com as próprias mãos, meu gostoso."

Laura.

Oh! Aquilo foi sexy demais. Ela estava brincando com fogo! Mas na mesma hora meu corpo ficou louco pelo dela. Eu já estava excitado! Peguei uma calça jeans coloquei uma camiseta e rapidamente fui até a casa dela. Ela queria me provocar? Queria jogar? Tudo bem. Ela iria ver que comigo não se blefava.

Em quinze minutos eu cheguei em frente a sua casa. Era muito bom dirigir pelas ruas de Botafogo á meia noite. O Rio era tão fantástico de noite como quanto de dia também. Eu percebi que havia duas sacadas na parte lateral esquerda da casa. Eu resolvi mandar uma mensagem para ela dizendo que estava no quintal dela, embaixo da sua janela. Não queria que se assustasse e acordasse a casa inteira. Eu queria, que ficássemos a noite inteira juntos no quarto dela. Eu já estava na expectativa de me enterrar dentro dela e fazê-la gozar que nem uma louca. Eu era viciado naquela mulher! Duas semanas, era muito, muito tempo sem ela.

"Seu... desejo é que é uma ordem. Estou aqui embaixo da sua janela e vou subir pelo caramanchão de flores. Não vejo hora de tirar esse robe sexy e provocador de você. GOSTOSA"

Gustavo

E logo que eu comecei a minha aventura pelo caramanchão. Eu a vi saindo do quarto e preenchendo a sacada. Ela olhou para baixo e fez aquela cara de assustada. E depois me olhou como uma adolescente sapeca. Em segundos eu subi, mas não antes de bater o joelho na sacada de ferro. Eu reprimi um gemido forte de dor. Ela me tocou nos braços e me ajudou a terminar de passar minha perna. Ela riu. É eu estava ficando velho para aquelas travessuras. Eu a peguei em meus braços em seguida e a levantei no meu colo. Nós nos beijamos como loucos. Foi um beijo sexy, cheio de saudade. E entre beijos e gemidos. Eu sentia o meu coração bater num ritmo alucinante. Nós não podíamos mais ficar separados. Eu queria fazer parte da vida dela. E não só como amigos e amantes eventuais. Eu a queria para ser minha. Eu faria com que essa noite ela pudesse finalmente entender toda a profundidade do meu sentimento, nem que pra isso fosse preciso deixá-la exausta de tanto sexo! Ah! Mas ela entenderia realmente que eu era louco por ela. Paramos os nosso beijos apaixonados. E ela me olhou cheia de tesão e foi tirando a minha camiseta.Tocou o meu peito e começou a explorá-lo dando beijos molhados e lambidas sexies, depois subiu fazendo a mesma coisa no meu pescoço. Ela então se ajeitou ao meu colo. E abriu as pernas para ficarmos colados de frente um para o outro. E assim ela roçava na minha ereção. Estávamos hipnotizados, em nosso olhares safados. Era carnal. Tão urgente. No entanto era muito apaixonado. Ela se entregava para mim de uma forma maravilhosa. Voltamos a nos beijar, nos experimentando. Começou mais devagar. E de repente já tínhamos voltado ao nosso estado ofegante. E a acada beijo, ela se esfregava mais em mim e na minha evidente ereção louca.

-Mamãe... mamãe... Eu tive um pesadelo, com o papai.

Paramos o nossos beijos louco e olhamos espantados para a porta. Bryan estava com o seu travesseiro numa mão, e a outra na maçaneta da porta. Oh! Meu Deus! Com certeza a porta não estava trancada! Eu só fiquei olhando para o menino, meio sonolento, meio confuso. Ao pegar a mãe no colo de um desconhecido.

-O que ele faz aqui? Você me disse que ele era só seu amigo. Amigos não beijam na boca.

-É... é... - Laura titubeou. E saiu do meu colo.

Eu peguei um travesseiro e coloquei na frente do meu corpo, o menino já tinha dez anos e certamente. Já tinha curiosidade para certas coisas. Era prudente, não constrangê-lo mais ainda.

-Meu amor... eu tive saudades dele e pedi que viesse me visitar. Só isso.

Bela tentativa eu debochei, mentalmente. Óbvio que aquele menino super inteligente não cairia naquela.

- Mãe isso, não explica exatamente o porque, você estava beijando na boca. E aqui no seu quarto. Visitas ficam na sala.

Touché. Bryan 2x0 mamãe. Não dava para ficar irritado. Aquele moleque era sagaz. Eu gostava dele.

-Olha, você venceu. Cara, nada passa despercebido por você, não é? - Eu disse finalmente olhando para o rosto de Laura. E ela me lançou aquele olhar de" O que você tá fazendo?" - Tá certo. Eu gosto muito da sua mãe. E nós viajamos juntos. Nos conhecemos. E agora, eu dei conta que sinto muita saudade dela, quando ficamos muitos dias sem nos vermos. Então ela pediu para eu vir. E aqui estou.

-Então vocês estão realmente namorando? Eu sabia!

-É bem... sua mãe, é que está me enrolando...carinha. Ela já me disse não um monte de vezes. -Eu resolvi provocá-la um pouquinho mais. E vi que tinha sortido efeito, ela me olhou brava. Ficou ainda mais sexy.

-Mulheres. Nunca sabem o que querem. Eu sei como é.

Eu ri olhando para a cara de assustada de Laura. Aquele filho dela era uma figura!

-Olha vou te dar quinze minutos, para você ficar um pouco com ela. Porque depois, você vai lá para o meu quarto. Não pode dormir aqui! Ainda nem se casaram. E eu tenho que cuidar da minha mãe, agora que sou o homem da casa. Você entende não é?

-Perfeitamente, senhor. - Eu brinquei fazendo menção em bater continência para ele. Ele foi até a mãe dele a abraçou e depois saiu do quarto nos deixando a sós. A boca de Laura estava caída até o chão.

-Laura, esse teu filho, é uma figuraça! Gosto dele viu!

E me levanto da cama e vou até ela. A abraço e caímos na gargalhada juntos. Depois nos beijamos, mais um pouco. E eu pensei em ir para o quarto dos meninos. Então disse. Eu queria dormir lá com eles. E ter a oportunidade de observá-los de perto e interagir com eles. Laura disse que não era necessário. E foi nessa hora que Bryan veio novamente no quarto da mãe. Me pegou pela mão e disse:

-Seu tempo acabou. Vamos, amanhã vocês conversam mais. Tchau mamãe, boa noite.

-Dorme com Deus, meu filho. - Laura disse nos acompanhando com o olhar. E eu pisquei para ela.

Eu ia pelo corredor com ele. E foi quando ele me perguntou se eu sabia, fazer panquecas. Porque eu parecia aquele tipo de cara que só comia granola. HAHAHAHHAHA eu ri demais daquele comentário.

-Pra sua sorte, sim eu faço uma panqueca deliciosa. E aprendi a fazer uma com massa de chocolate com a minha mãe. Amanhã eu te ensino se você quiser.

-Eu quero sim.

Eu entrei no quarto, e vi que era de um azul claro. Tinha duas camas em paralelo, uma cabana de soldado. Brinquedos, carrinhos e um notebook perto de uma escrivaninha de cor clara. E Bryan pegou uma saco de dormir gigante que ele tirou do armário e disse.

-Você é visita, pode ficar na minha cama.

-Tudo bem.

Eu deitei. Ele apagou a luz e eu vi várias estrelas e constelações no teto do quarto. Eu voltei ao meu passado. Como eu me senti feliz estando com eles naquela noite. Eu estava no lugar certo, na hora certa. Me senti um abençoado.