Tranças

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Visão: Bento
Local: Casa de jogos
1990, 07:30 terça-feira

Bento e Sérgio estavam em um local de jogos, jogando jogo de luta em uma máquina, o japonês dava tudo de si, o baterista estava atento no jogo.

Bt - Você é o cara mais ridículo que eu já vi!

Sg - Mas-

Bento interrompeu Sérgio.

Bt - RIDÍCULO!

Sg - Bent-

E de novo.

Bt - RIDÍCULO!

Sg - Deixa eu fal-

E de novo.

Bt - RIDÍCULO!

Disse o japonês soltando os botões e levantando seus braços, enquanto o jogo marcava um ganhador.

Bt - E o Japonês italiano ganha mais uma vez!

Sg - Ô seu idiota, dá pra me ouvir?

Sérgio apontou para a tela da máquina de jogos.

Sg - Jogador dois venceu, eu sou o jogador dois! Você tava perdendo.

Bento olhou para a tela com os olhos arregalados sem entender.

Bt - Mas-

Sérgio o interrompeu.

Sg - RIDÍCULO!

Ele riu e empurrou o jovem, que estava bravo e apenas ficou o olhando.

Bt - Você não presta.

O baterista agarrou o guitarrista pelos ombros e foram até onde estava Samuel, tentando ensinar uma garota ali a jogar o jogo, fazendo questão de pegar na cintura dela.

Sm - Isso, faz assim, quer ajuda?

Bt - Qual foi, tucano?

Samuel percebeu os dois ali.

Sm - Perai, gatinha.

O baixista foi até os dois, os levando para longe da menina e sussurrou

Sm - Não tão vendo, não? To com uma menina aí.

Bt - E? Fodasse.

Samuel encarou Sérgio, que apenas sorria sem ligar.

Sm - A culpa não é minha que as gostosas me querem.

Disse ele voltando para perto da menina. Na mesma hora, Dinho chegou por traz do japonês e do de cavanhaque, pegando nos ombros deles.

Dn - Oi, gostosos.

Bt - Ah Dinho, chegou na hora certa.

Falou Bento apontando para Samuel com a garota, fazendo tudo de si para ganhar beijos dela.

Dn - Deixa comigo.

Nem o tempo nos separa - Bento HinotoOnde histórias criam vida. Descubra agora