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Obviamente, aproveitamos aquele quarto de motel de outras formas também, usamos a hidro, bebemos e transamos mais algumas vezes, mas de forma mais carinhosa, pois eu já não aguentava mais nada.

Até fiz ele tentar dançar no pole da mesma forma que eu, aquela foi a tentativa falha mais engraçada que já vi na vida, mas não pelo erro, e sim pelas graças que ele fazia ao tentar me imitar.

Rindou ficou cuidando de mim de forma exagerada por ter pego pesado durante o sexo, sua preocupação excessiva se deu quando ele percebeu as marcas em meus pulsos e pescoço.

– A cada dia que passa, tenho mais certeza de que sou sortuda pra caralho por te ter como minha mulher.

Ele acariciava meu cabelo com eu estando deitada em cima de seu corpo, com a cabeça apoiada em cima de meus braços que repousavam sobre seu peito, encarando o homem com os cabelos levemente úmidos.

– E por que você acha isso? – Perguntei com um sorriso em meus lábios, vendo o homem rir fraco.

– Porque você é a mulher mais linda e mais incrível que eu já vi em toda a minha vida. Eu amo você. – Deixou um selar em minha testa, demonstrando carinho e cuidado.

– Eu também amo você.

Ficamos trocando algumas - ou muitas - palavras de amor e carícias até finalmente pegarmos no sono ali no motel mesmo, já que Rindou alugou aquele quarto por horas e horas.

Combinamos de tomar café da manhã em alguma cafeteria, fazia tempo que não tomávamos um tempo só para nós dois.

Eu havia levado um troca de roupa simples, já que não sabia se ele iria querer ir para algum lugar depois ou não, então gostava de estar precavida.

Eu coloquei uma saia longa em um tom de verde militar claro, a saia tinha uma fenda no lado direito da coxa que pegava desde lá de cima até os pés.

Uma blusa branca apertada de mangas compridas e ombro a ombro compunham a parte de cima da roupa, e nos pés, eu usava um salto baixo da mesma cor da blusa.

Eu maquiava o meu pescoço com um pouco de base para esconder a fraca marca causada ontem a noite. Eu achava engraçada a preocupação de Rindou em me perguntar pela vigésima quinta vez se ele realmente não me machucou muito.

– Você fica linda de verde, sabia? – Passou ao meu lado aproveitando para dar um beijo em minha bochecha, passando para o outro lado do espelho para ajeitar sua roupa.

Ele fazia questão de sempre me elogiar ou dizer alguma coisa carinhosa a todo momento, isso fazia eu me encantar por ele cada vez mais.

Não demorou muito para sairmos em direção a uma cafeteria famosa que tinha na cidade, sendo considerada uma das melhores.

A cafeteria, coincidentemente, tinha a mesma paleta de cores que a minha roupa, sendo ela branca e verde. O ambiente era confortável e bem decorado, o cheiro confortavelmente forte de doce e café adentrava nossas narinas, se eu pudesse descrever minimamente o cheiro, seria cheiro de um bolo que acabou de sair do forno.

Nos sentamos no lado de dentro da cafeteria, mas as grandes janelas nos dava uma boa visão da rua. Nos sentamos um em frente ao outro nas confortáveis cadeiras verdes aveludadas.

Não demorou para que uma garçonete viesse anotar nosso pedido. Eu pedi um capuccino rosa que tinha um leve gosto e aroma de morango, um bolo de chocolate suíço e um croissant recheado com queijo, tomate e manjericão, eu não era de comer tanto, mas iria aproveitar a ocasião.

Rindou foi no básico café preto sem açúcar e um tipo de pão com pastrami, rúcula, trufas e queijo, dava para notar nossa diferença de paladar só por nossos pedidos, meu paladar era bem mais infantil que o dele.

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐟𝐫𝐨𝐦 𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐯𝐞𝐬 - Rindou HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora