Capítulo não revisado.
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Passamos o dia juntos fazendo coisa de meninas e conversando sobre qualquer outro assunto que não envolvesse o Rindou, e já de noite, decidimos beber juntas. Estávamos no quarto de Kiyoko, felizmente, eu tinha bastante roupa minha lá, não precisaria olhar para cara do Haitani mais novo nem tão cedo.
– Voltei! – Alyssa apareceu no meu quarto com uma garrafa de vodca e dois copos de shot e um sorriso de orelha a orelha.
– Vodca pura, gatinha? – Perguntei rindo, pegando um dos copos e estendendo para ela, que abria a garrafa.
– A graça é essa, só não podemos beber demais.
Colocamos umas músicas na Tv do quarto, o volume era relativamente alto para o horário, já passava das 23:00 horas, mas isso não é uma preocupação nossa, nossa única preocupação era beber até esquecer dos problemas.
Dançávamos juntas enquanto bebíamos tentando ter o máximo de controle com a bebida, já que percebemos que estávamos virando aquela vodca como se fosse água. O conteúdo do copo acabava e o enchíamos novamente, fazendo isso diversas vezes, ignorando o queimor em nossas gargantas, então decidimos dar uma desacelerada.
A playlist estava no aleatório, vinha todo tipo de música de todos os países, mas graças a Deus, só vinham músicas animadas, nós adaptávamos a nossa dança a cada música que tocava.
Já estávamos a quase duas horas nessa, a vodca nem sequer fazia mais efeito, nos sentíamos quase sóbrias, o que era estranho pela bebida forte, mas sabíamos que logo logo ficaríamos acabadas.
De repente, "aquecimento das maravilhas" começou a tocar na Tv, eu e Alyssa já nos entreolhamos rindo, peguei o controle e aumentei o volume, já começando a dançar a coreografia em perfeita sincronia com Alyssa, era como se fosse obrigatório saber essa.
Subimos na cama, ficando de cabeça para baixo como manda a música e fazendo o quadradinho - ou ao menos tentando - quando percebemos a porta do quarto se abrir. Nesse exato momento, caímos na cama pelo susto, desligando a música rapidamente ao nos depararmos com Takeomi usando o pijama mais de paizão que existe, nos encarando com cara de poucos amigos.
– Suas filhas de uma grandessíssima puta, vocês duas têm noção de que horas são, caralho?!
Apenas olhamos uma para a outra segurando a risada pela roupa dela, negando com a cabeça, parecíamos duas crianças que aprontaram e foram pegas.
– Já passam de 00:00, porra! Vão dormir ou então sumam dessa casa, só não fiquem com essa porra de som alto acordando a casa inteira! Vocês têm sorte de que não foi o Manjiro que acordou, então agradeçam e vão dormir.
– Pode deixar, pai.
Falei brincando, fazendo Takeomi fechar os olhos e bater a porta com raiva. Eu e Alyssa não nós aguentamos e caímos na risada, quase ficando com a barriga doendo.
– Vamos para uma festa então? – Perguntei.
– Tá doida? Você está péssima, não dá para a gente ir assim.
– Eu estou muito bem, olha. – Tentei me equilibrar com uma só perna, às vezes quase caindo, mas conseguindo me manter de pé.
– Vamos, e vamos chamar alguns dos meninos também!
– Você quer e ficar com o Ran, sua safada. – Joguei um travesseiro nela enquanto ela pegava seu celular para ligar para o Ran, e novamente, caímos na risada.
– E que mal tem? Vou mandar ele chamar o Sanzu também.
Não demorou muito para que ambos estivessem no nosso quarto já arrumados para a festa, chamamos aqueles dois justamente por saber que eles não iriam negar.