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Final alternativo e feliz para a alegria de vocês! :)

Capítulo não revisado, perdoem qualquer erro!

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No momento em que Rindou soube que eu havia sido baleada, seu corpo gelou e seu sangue esquentou, ele tomaria qualquer atitude que fosse necessária para conseguir me tirar de lá.

Largou as ferramentas que usava para tentar arrombar a porta no chão, pegando novamente sua arma.

– Draken, pega a RPG e vem comigo!

Falou enquanto corria para fora da sala, correndo o mais rápido que conseguia, tendo dificuldade para encontrar a escada por conta do nervosismo.

Subiu as escadas indo para o andar mais acima e entrando sala por sala na esperança de achar o bendito elevador de carga.

Demorou um pouco até acharem, afinal, o lugar era gigantesco e o nervosismo atrapalhava tudo. Ele estava correndo contra o tempo, queria salvar a sua esposa mas não tinha um plano sequer, precisava montá-lo na hora.

Se enfiou dentro do vão que era para ser o elevador, agarrando as cordas como se sua vida dependesse disso, mas a vida do seu amor dependia.

Ken fez o mesmo, perguntando diversas vezes o que caralhos Rindou tinha em mente, sendo ignorado em todas elas.

– Só faz o que eu mandar!

Ia descendo aquelas cordas com pressa, precisando ter uma força do caralho para não cair enquanto praticamente deslizava por elas.

Finalmente, enxergou a cozinha, vendo eu ajoelhada no chão enquanto apontava a arma para a dispensa, esperando que eles finalmente entrassem.

– Fica aqui!

Rindou pulou para dentro da cozinha, correndo até mim e se jogando ao meu lado. Eu sorri ao ver o homem que segurava o choro ao meu lado, mas estava assustada, com medo de que algo acontecesse a ele.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntei eufórica. – Amor, vai embora, é perigoso!

– Eu vou embora, mas só saio daqui com você. – Ele puxou meu braço, o colocando em cima de seu ombro enquanto me puxava pela cintura.

– Não faz isso, tá doendo, caralho! – Gemi de dor, vendo lágrimas se formarem em meus olhos enquanto vazava sangue pelos meus machucados. No entanto, Rindou não se importou, e continuou a me puxar. – Desiste, eu não vou conseguir segurar nas cordas!

– Então eu te carrego nem que seja nas costas, mas eu não vou te deixar pra trás.

Nesse momento, conseguiram entrar pela dispensa, atirando contra a gente. Rindou me empurrou para o chão, ficando escondida pelo pequeno muro improvisado feito por Kazutora.

Rindou atirou contra eles, fazendo com que se escondessem atrás das paredes, mas eram muitos, não iria dar conta sozinha.

Uma rajada de tiros surgiu contra eles vindo do elevador, podíamos ver Keisuke agarrado nas mesmas cordas enquanto atirava também, dando a cobertura que Rindou precisava.

– Desculpa, meu amor. – Falou se referindo a dor que eu estava prestes a sentir.

Agarrou meu corpo com ainda mais força do que antes, justamente para que eu não conseguisse me debater em seus braços ou relutar.

Me arrastou até o elevador enquanto eu gritava de dor, e felizmente Keisuke estava lá para nos cobrir, se não, eu e Rindou provavelmente seríamos dois cadáveres.

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐟𝐫𝐨𝐦 𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐯𝐞𝐬 - Rindou HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora