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Capítulo não revisado.

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Kaori adentrava a boate de Kisaki com óculos escuros no rosto para disfarçar os hematomas causados por Alyssa e Akame, sem se importar que já estava de noite e não teria sentido os óculos. Apesar do seu rosto completamente machucado, ela tinha um sorriso maldoso no rosto, estava pronta para se vingar.

Kisaki estava com alguém em sua sala, ela esperava que o mesmo ficasse livre para poder falar com ele. Assim que a sala liberou, ela entrou sem nenhum aviso próprio, o que fez com que Kisaki estranhasse.

– Como posso ajudar? Se for sobre contratação, procure o Hanma e ele poderá ajudar. – Falou ao analisar a mulher de cima a baixo, notando suas roupas vulgares.

– Posso conversar com você um minutinho?

– Não tenho horário marcado para conversa e nem tenho tempo livre, pode voltar outra hora?

– Na verdade, eu acho que você pode arrumar um tempinho para falar sobre Matsuno S/N, não? – Os olhos de Kisaki brilharam, estava verdadeiramente interessado pelo assunto.

– Sente-se, por favor. – Kaori sorriu, se sentando em frente a Kisaki, retirando os óculos e deixando seus hematomas expostos. Kisaki fez uma cara feia ao ver, perguntando. – Tem relação com isso aí na sua cara?

– Sim, querido, mas vamos começar a história do princípio, acho que assim seria mais fácil de você entender o que eu vim fazer aqui. Se importa de irmos para outro lugar?

Kisaki concordou, não entendia o porquê dela querer ir até outro lugar para conversar, mas estava tão interessado nos peitos dela quase saindo para fora do decote que apenas aceitou, já tendo a intenção de comê-la naquela noite.

Foram para um dos quartos de sexo da Boate. A primeira coisa que Kaori fez antes de entrar na sala foi retirar os óculos de Kisaki, os deixando na entrada, ela sabia de tudo do plano, até os lugares que tinha escutas.

Kaori contou tudo para ele, sem poupar detalhes, dizendo tudo que ela sabia dele e da Bonten também, queria passar credibilidade e confiança. Kisaki ia se irritando aos poucos ao ouvir o que a mulher falava.

– Aquela filha da puta vai se arrepender disso, posso garantir.

– O que eu mais quero é que ela se foda, então queria te ajudar. – Ela se sentou na cama ao lado de Kisaki se aproximando dele.

– E por que você quer me ajudar se nem sequer me conhece?

– Porque temos interesses em comum. Ela tirou meu bem mais precioso de mim, merece pagar por isso.

Apesar de falar de Rindou, conseguia dar em cima de Kisaki de forma discreta, mas ele entendia bem as ações de uma puta carente, não era a primeira mulher que vendia seu corpo para ele como se não fosse nada.

A ideia de Kaori era conseguir ficar com ele para que seu plano tivesse mais chances de ser concluído, mas Kisaki a ajudaria mesmo sem isso, só que obviamente iria aproveitar a oportunidade.

Chegava a ser triste ver o quão baixo ela conseguiria chegar por vingança. Naquela noite, eles transaram momentos após a conversa, e de certa forma eu ficava aliviada pela equipe de espiões por não precisarem ouvir aquilo, eu pelo menos ficaria enojada.

Por causa de uma mulher suja, com problemas psicológicos e obsessiva, minha vida estava para ir de mal a pior de um momento para outro.

Assim que Kaori foi embora da boate, Kisaki chamou Hanma no mesmo momento para o quarto que estavam, já que nem sua sala era mais um lugar seguro. O mais alto entrou na sala rindo, sem entender porque caralhos estava naquele lugar.

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐟𝐫𝐨𝐦 𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐯𝐞𝐬 - Rindou HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora