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Capítulo não revisado.

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Os executivos da Bonten ficaram reunidos conversando de forma mais descontraída e bebendo, e as meninas junto deles. Eu já estava ficando entendiada, não teria colocado uma roupa bonita para ficar apenas sentada olhando pra cara dos meus chefes.

– Meninas, vamos dançar? – Falei me levantando, e elas gostaram da ideia, então fomos até o centro da boate, conversando entre a gente e aproveitando pra dançar.

O clima ali, só entre meninas estava maravilhoso. Sentia que a gente podia finalmente se afastar um pouco do trabalho e sermos nós mesmas, o que nos ajudou a criar um vínculo maior de amizade.

Agora as conhecendo melhor, pude saber que ali eram incríveis como pessoa, não havia rivalidades e nem inveja uma com as outras, apenas uma amizade genuína. Eu ainda não sabia o nome de todas elas, mas sentia que eu podia contar com cada uma caso eu precisasse.

– Amiga, qual é a sua com o Rindou? – Perguntou Alyssa, uma das garotas que era norte americana.

– Como assim? – Rebati, confusa. Não estava entendendo onde ela queria chegar.

– Até onde sei, vocês não ficam nem nada, certo? – Confirmei com a cabeça. – Então por que ele te trata assim? A gente vem percebendo e isso não é atitude de chefe, mas também não é atitude de quem só te quer como puta.

As outras meninas confirmaram, cada uma falando seu ponto de vista, e todas chegando na mesma resolução.

– Inclusive, olha o jeito que ele está te olhando nesse momento, parece estar imerso em seus pensamentos.

– E posso ter quase certeza de que os pensamentos dele estão direcionados a você.

– Meninas ele é meu chefe, apenas. Não quero me envolver com outra pessoa, ainda mais no meu meio de trabalho! – Apesar de ser verdade, Rindou tinha algo que me atraía, não só fisicamente.

– Você é uma boba! Se eu soubesse que o irmão dele me olha assim como o Rindou te olha, e me tratasse da mesma forma, eu pularia nele igual uma aranha! – Alyssa disse tirando uma risada de todas nós. – Vai, chama ele pra dançar. A vida é só uma pra você ficar com essa bobeira.

Todas as outras me incentivaram, então decidi tomar coragem e ir. Não sei o que passava na minha cabeça na hora, eu não pretendia ter nada com ele, mas deixei a atração falar mais alto.

Ao som de "Lost in the Fire", me aproximei de Rindou e o puxei pela mão, sem falar uma palavra sequer. Sem contestar, ele veio comigo e eu pude sentir o olhar de todos da roda sobre a gente.

– O que você está fazendo? – Perguntou com um sorriso no rosto, parando comigo de frente pra ele.

– Te chamando pra dançar. Aproveita um pouco, não dá pra ficar o tempo inteiro falando de negócios.

Ele riu, apenas aceitando e me olhando dançar em volta dele enquanto bebia o conteúdo de seu copo. Minha dança não era erótica ou sensual, era uma dança de puro divertimento.

Apesar de minha intenção não ser conquistar ele com aquela dança, seu olhar entregava que ele estava praticamente hipnotizado por mim.

Peguei em sua mão e comecei a querer guiar seus movimentos, tentando fazer com que ele dançasse comigo de fato, ao invés de só me olhar.

Com muito custo, consegui fazer com que ele se soltasse e começasse a dançar comigo, também de forma divertida. Não falamos nada durante a dança, apenas aproveitamos a música e a companhia um do outro.

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐟𝐫𝐨𝐦 𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐯𝐞𝐬 - Rindou HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora