Após o meu estado devastador de depressão, eu consegui me reerguer finalmente. E agora após dias se passarem, eu entendi que nada dura para sempre.
Com a cabeça erguida agora eu seguia a minha vida...
Eu... Confesso...
Não foi fácil, e está sendo difícil, mas é bom ver a minha autoestima voltando, ou talvez eu nunca tivesse tido tal rareza. Sobre a minha cabeça existia uma nuvem nebulosa e chuvosa de mal pensamentos que me despertava os piores sentimentos, frios e vazios, mas constantes. E talvez ainda exista algum resquício dela.
Mas como uma mancha suave em meio ao estagno e monocórdica vida em que eu estava, apareceu você.
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Como a neve pronta e molhada, cediça e estancada ali no chão, você despertou como um broto pequeno, eu nunca repararia em você; por mais pequeno que fosse eu gostava de te ver alí. Crescendo e virando algo importante, e que é pra mim hoje.
Lentamente se retirando do chão, frio e alvaro. Sem cor. Incolor, fazendo com que todo o meu arredor cobrisse você com a ternura do solo gélido do inverno.
Minha alma era assim. Despertada apenas pelo o calor da sua presença nada insignificante na minha vida.
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Killua...
“Desde a morte de Rosemary eu nunca pensei que encontraria algo ou alguém que realmente me importasse e me despertasse para a vida real. Que fizesse o vazio do meu coração sumir da minha mente, que fizesse-me bem, que fizesse eu me sentir amado novamente, como eu me sinto com você, irmão.”
