Men Down

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"E os peixes?" James pergunta, então joga sua última fruta na boca e levanta as sobrancelhas para Regulus.

"Como isso é menos imoral?" Regulus responde, visivelmente impressionado enquanto caminha ao lado dele.

James dá de ombros. "Bem, sabe... Er, os peixes têm cérebro?"

"Obviamente os peixes têm cérebros. Todos os seres vivos têm cérebros," diz Regulus. "Bem, exceto você."

"Há!" James começa a rir, então imediatamente tapa a boca com a mão para abafar o som. Regulus fica irritado com ele quando ele fala muito alto (o que acontece com frequência), e considerando o perigo real que eles correm o tempo todo, James não pode culpá-lo. Não é exatamente da natureza de James ficar quieto.

Regulus parece exasperado. "Por que você é desse jeito? Eu acabei de te insultar. Por que você acha isso engraçado?"

"Não tenho certeza," James admite, uma vez que ele está mais calmo. "Suponho que eu tenha alguns parafusos à menos." Ele faz uma pausa, então bate seu ombro em Regulus e canta, "Ou talvez eu tenha uma pequena paixão, e eu estou simplesmente encantado com qualquer coisa que você diga. Parece familiar?"

"Toda vez que você abre a boca para falar, a vontade de matar você fica mais forte," Regulus o informa categoricamente.

"Você costumava ser tão doce," James murmura, e Regulus instantaneamente faz uma careta, o que é, francamente, tão fodidamente adorável que James não consegue parar de sorrir. "Ok, não, você se lembra quando você tinha doze anos -"

"Não," Regulus sussurra, a cabeça girando enquanto ele olha para ele, seu rosto ficando vermelho imediatamente.

"Não, eu vou. Isso é brilhante demais. Essa história merece ser ouvida por todos," declara James. "As pessoas assistindo em casa, acomodem-se e preparem-se para a coisa mais fofa -"

Regulus está abruptamente bem na frente dele, a parte plana de sua adaga pressionada contra a boca de James. Seu olhar é mais afiado que a lâmina. "Você pode viver sem sua língua, James, você sabia disso? Por que eu não te mostro?"

"Sabe," James murmura com cuidado, muito cuidado, "Eu acho que realmente tenho algum tipo de feitiche por facas. Eu estou muito atraído por você agora."

"Eu te odeio," Regulus murmura, então bate a parte plana de sua adaga na boca de James antes de puxá-la. "Conte essa história e eu vou cortar a porra da sua língua."

"Ainda atraído por você," James anuncia, abrindo um sorriso enquanto Regulus bufa e se vira para continuar andando. "E que história? Como você sabe que é a mesma história?"

"Eu sei que história é essa."

"Seria a mesma história -"

"James," Regulus avisa.

"-em que você encontrou um outro caminho para tomar depois da escola e simplesmente teve que pegar todas as pedras bonitas, trazendo dois potes, e então você me deu o mais bonito com um sorriso doce enquanto deu o outro para Sirius, que era apenas meio cheio, e você disse a ele para não comê-las?" James continua de qualquer maneira, sua voz alegre. "Essa história, por acaso?"

"Primeiro, eu não podia ter certeza de que Sirius não iria comê-las. Ele é um idiota, então isso era uma coisa extremamente válida para dizer a ele. Segundo," Regulus diz, girando sua adaga entre os dedos, "Você realmente não não valoriza sua língua, não é?"

James cantarola, levantando as sobrancelhas. "Não tanto quanto você valorizaria, se eu tivesse a chance de provar isso."

"Mas você não tem, e você nunca vai ter," Regulus o lembra, porque ele é tão, tão malvado.

Crimson RiversOnde histórias criam vida. Descubra agora