☆ 11| Problema.

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Capítulo 11.|
ATO 1|
FLORESCENCE|

"What did i do to deserve this"

-----JUST LIKE BOOM-----

Hanako caminhava à caminho de casa de cabeça baixa. Terceiro lugar.

Terceiro lugar.

Uma decepção. Ela sempre manteve em sua mente que deveria ser a melhor. Sempre ouviu as histórias de seu pai, onde ele dizia que ele ficou em primeiro no festival de esportes quando estudou na U.A. Mas agora ela decepcionou a todos.

Quanto ela abriu a porta de casa, foi recebida por Suna, sua irmã mais velha que por sinal tinha uma feição preocupada. Hanako tirou o casaco e Suna o colocou no suporte. Quando ela foi caminhando, viu seu pai caminhando em círculos pela sala e sua mão senta no sofá, tentando acalmar Hotaru.

- Terceiro lugar, Hanako! - Ele desfere um tapa no rosto dela, que apenas permanece quieta, segurando as lágrimas. - Que inútil! O que pretende fazer com isso? Vender velas. _ Ela puxa o rosto dela para que ela o olhasse.

- Pai! não seja tão duro com a Hana. - Finalmente, Suna disse algo, mas foi em vão. - Ela não fez por querer, e você sabe bem disso.

Ele solta o rosto dela e Hanako sobe pro quarto, se olhando no espelho, vendo a marca vermelha em seu rosto. Era irônico lembrar do fato de seu pai ser um fofo na maior parte do tempo. Ela amarra o cabelo em um coque frouxo e coloca roupas mais confortáveis, um moletom e um short de algodão, com meias pretas e um óculos com pouco grau.

Algumas horas se passaram e o vermelho da marca tinha diminuído, mas ainda dava pra ver um pouco. Suna havia voltado pra casa e seu pai estava no escritório.. O som da campainha ecoa pela casa e Hanako desce pra atender.

Quando ela abre a porta, vê Katsuki ali, segurando a medalha dela.

- Oi, Katsuki! Como vai? - Ela sorriu animada.

Ele estava em choque, nunca tinha visto Hanako de óculos. E ele podia afirmar que ela ficava linda assim.

- Eu vim trazer sua medalha. - Ele diz rápido e estendeu a medalha pra ela, que a pegou das mãos dele com delicadeza.

- Obrigada, fiquei sabendo que você ficou em primeiro! Meus parabéns! - Ele nem ouviu ela falando porque se focou na marca vermelha no rosto dela.

- Que merda é essa aqui no seu rosto, tampinha! - Ele diz segurando o rosto dela e o virando pra ver a marca.

- Ah, eu 'tava deitada com esse lado do rosto no travesseiro. - Ela mentiu.

- São marcas de dedos, Hanako! - Ele disse irritado com sua típica voz rouca. - Quem foi? - Ele disse ríspido.

Ela fechou a porta atrás de si e suspirou pesado.

- Foi meu pai...- Ela contou. - Ele não gostou da minha posição, então deu nisso...

Ele não teve outra reação a não ser abraçá-la. Era quentinho. Ela se sentiu segura no abraço.

- Eu sinto muito por te preocupar com isso. - Hanako disse e ele não respondeu, apenas apertou mais o abraço.

- Ele disse mais alguma coisa? - Ele perguntou.

- Não.

- Certeza?

- Absoluta.

Ela apenas se separou do abraço e sorriu para o loiro. Olhando no fundo dos olhos carmesins tão profundos que ele tinha.

- Já disse que é pra me chamar se algo acontecer. - Ele reforçou. - Lembra? Eu vou ser seu herói, Hanako. Somente eu. - Ele esperava não se arrepender de ter dito isso. Por mais que tenha soado vergonhoso.

Ela não conseguia parar de sorrir. A única que se importava assim com ela era sua irmã mais velha, Suna. Mas isso parece ter mudado. Foi uma boa mudança.

Depois que ele foi embora, ela ficou mais alegre, passou o dia pensando naquele abraço. Realmente, ele parecia estar ali pra ser o herói dela.

Surpreendentemente, mais tarde o pai de Hanako parecia arrependido, ele não conseguia esconder o olhar de culpa.

E enquanto fazia um lanche na cozinha, Hotaru apareceu segurando uma vasilha de morangos. Esses que eram todos muito vermelhos.

Ele colheu os morangos que Hanako plantou. O coração dela se aqueceu ao ver que ele se esforçava para manter a calma, já que costumavam colher os morangos com Hina, mãe de Hanako.

- Você cuida do jardim tão bem como ela. - Ele disse enquanto começava a ajudar ela a cortar umas frutas. - Onde quer que ela esteja, deve estar orgulhosa de você. Sempre foi nossa princesinha.

- Pai... - Hanako largou as frutas e, com lágrimas nos olhos, abraçou seu pai.

- Me desculpe por hoje mais cedo, Hana... - Ele suspirou. - É que com tudo que vem acontecendo eu...

Ela o cortou:

- Eu entendo. Mas ela não gostaria de nos ver assim.

De fato. Hina era alegre e animada. Hanako herdou isso da mãe. Manter a calma em situações como essa, em que qualquer outra pessoa estaria surtando, era como um segundo super poder para elas.

Eram tão parecidas...

-----JUST LIKE BOOM-----

Curtinho só pra terminar o ato 1. Tenho vários planos pro segundo.

Perdoem minha demora pra postar, eu estava bem cansada.

Mas ta aí, dois de presente.

Just Like Boom! | Bakugo KatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora