Epígrafe

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— Quer ir pro banheiro comigo? – uma das garotas bêbadas diz – garanto que posso fazer coisas ótimas pra você

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— Quer ir pro banheiro comigo? – uma das garotas bêbadas diz – garanto que posso fazer coisas ótimas pra você..

Ela passa a mão pelo meu corpo e beija meu pescoço.

Eu até foderia essa puta pra ela parar de implorar pelo meu pau.

Mas ela tá bêbada.

— Não, Kate. – digo a empurrando para longe.

— Ah vai,n gostou de como foi aquela nossa transa? – ela diz e cambaleia para frente e para trás.

— Gostei Kate,mas foi só uma noite e você tá bêbada,vai pra casa.

Digo e chamo um dos caras que vieram comigo hoje.

— Leva ela pra casa.

Ele obedece e a leva. Mesmo ela não querendo ir.

Eu e a Kate transamos uma vez e ela implora sempre por mais.

Sinto meu celular vibrando no meu bolso.

Quando pego,vejo que é uma ligação do meu pai,eu não vou atender esse velhote,ele deve estar querendo saber onde eu estou para me dar lição de moral.

De novo.

Desligo e ponho o celular de volta no meu bolso.

Bebo mais e mais, até perder a noção de quem eu sou.

Só vejo garotas se jogando pra cima de mim novamente.

Que saco.

O celular vibra mais vezes e eu ignoro.

O que esse velho quer uma hora dessas?

00h era pra ele estar dormindo feito pedra junto com a minha mãe.

O celular vibra mais uma vez e eu me irrito e desligo,sem me importar (mais uma vez) com o que ele quer.

Bebo mais e mais.

Até que sinto meu corpo cair no chão.

Me levanto com dificuldade e vou pra fora da boate,resolvo ligar ele de novo e vejo que depois que desliguei,recebi uma ligação da minha tia também, uma não. Várias.

Resolvo ligar de volta para o meu pai porém só dá caixa postal.

Resolvo retornar para minha tia e ela atende aos prantos.

— Marco! Onde você tá? – ela diz com a voz cheia de choque misturada com tristeza.

— O que você quer? Eu tô numa balada,já vou voltar pra casa. – digo sem ter muito controle da minha voz.

— Marco,seus pais morreram indo ver você!

Aquela frase me fez sentir uma dor de cabeça enorme e eu caio sentado no chão.

— O que? – pergunto sem entender.

— O Christian vai buscar você.

Ela desliga e eu me vejo atordoado e com mais dores de cabeça.

Meus pais morreram?

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