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Acordo e sinto meus braços presos acima da minha cabeça, solto alguns gemidos de dor pelo machucado em minha cabeça, que está coberta por um tecido meio transparente

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Acordo e sinto meus braços presos acima da minha cabeça, solto alguns gemidos de dor pelo machucado em minha cabeça, que está coberta por um tecido meio transparente.

Vejo a luz de uma lâmpada e quando viro para o lado, vejo a silhueta de uma pessoa, na mesma posição que eu, ela ainda está desacordada.

Tento me movimentar para sair daquele local mas nada é eficaz, e só provoca machucados em meus punhos.

Tento acordar a pessoa ao meu lado a chamando, mas sem sucesso.

Sinto o suor escorrer pelo meu corpo, a única coisa que me lembro era de que houve um problema na energia da empresa e que todos tínhamos que ir embora, o estacionamento estava escuro e só senti uma pancada em minha cabeça.

Escuto passos vindo em direção a mim e a pessoa.

Decido fingir que ainda estou desacordado para escutar as pessoas conversarem.

— São eles mesmo que a senhora quer? – ouço a voz rouca de um homem, que não parece estar feliz com o que está fazendo.

— Sim, eles mesmos. – ouço a voz de Ana e sinto meu sangue ferver de raiva – Marco, não finja que não está nos escutando.

Ana diz com a voz adocicada e tira o pano de minha cabeça. Meus olhos ardem ao ter contato com a luz depois de tanto tempo no escuro e desacordado.

Olho para o lado e vejo a silhueta e roupas de Maddy, o que me faz sentir mais raiva de Ana.

— O que você fez com ela?! – pergunto tentado me soltar – Solte ela agora, Ana você não tem noção do que está fazendo!

Ao ouvir minha última frase, Ana cai na gargalhada e chega um pouco mais perto de mim.

— É claro que tenho Marco... – ela diz tornando a voz grave – Você acha que eu sou uma pessoa que deve ficar abaixo de um moleque como você?! Eu mereço mais! Eu sou melhor e qualificada! Eu construí aquele império com os seus pais! – Ana diz se alterando e chegando mais perto de mim – Eu não queria fazer com você o mesmo que tive que fazer com os seus pais, Marco.

Ao ouvir sua última frase, perco o controle e chuto Ana, que cai no chão rapidamente.

— Você matou eles Ana?! VOCÊ É MALUCA! – digo e o homem atrás dela a ajuda a levantar – Você nunca mereceu mais do que o nada! Você nunca vai ser mais do que nada!

Ana voa em minha direção e me estapeia em forma de vingança.

A única coisa que faço é rir e então quando Ana finalmente para e me encara, cuspo em seu rosto.

— Você vai pagar por isso, Marco. – ela diz e se vira para sair da sala – Você vai morrer da pior forma possível, você e ela.

Ela e o homem saem da sala, um seguido do outro.

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