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Saio do prédio e entro no carro que está me esperando

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Saio do prédio e entro no carro que está me esperando.

27 de julho, 10h da manhã.

— Bom dia senhora. – o motorista diz e eu retribuo. – Para o hospital mesmo?

Acinto e ajusto o cinto de segurança em meu corpo.

Hoje faz 1 mês que Marco está em coma.

Eram mais ou menos 19h quando recebi uma ligação que supostamente era dele.

E quando atendi, soube o que havia acontecido.

Marco perdeu o controle do carro na volta para Los Angeles, e bateu.

Belle se recuperou bem depois de 1 semana.

Mas Marco ainda está em coma.

Ele bateu a parte de trás da cabeça em algum lugar duro do carro, o que o fez entrar em coma.

Três de suas costelas foram quebradas e ele teve cortes fundos pelos pedaços de vidro que o atingiram.

Sinto o carro parar e saio, pagando o senhor e o agradecendo.

Entro no hospital e vou direto à recepção.

— Bom dia, quero ver o senhor Evans. – digo para a mulher de cabelos longos que ali estava.

— O Dr. Williams deseja falar com a senhorita, pelo o que eu soube é sério. – ela diz colando o adesivo de visitante em minha camisa. – não tire isso.

— O que ele quer falar comigo? – pergunto.

— Próximo!

Ela corta assunto e finge que eu não lhe fiz a pergunta.

Vou em direção ao quarto de Marco e quando pego na maçaneta para entrar, sou barrada por um homem alto e uma mulher em seu lado.

— Quem é a mocinha? – a mulher se pronuncia.

— Eu cuido do Marco, e quem são vocês? – pergunto.

— Somos os tios dele. – o homem diz – prazer, sou Christian e ela é a Ana.

Acinto e me afasto um pouco deles.

— O que fazem aqui agora? Já tem um mês desde que o Marco sofreu o acidente e que eu saiba vocês nunca vieram.

Pergunto e cerro os olhos como se fosse um interrogatório.

— Isso não lhe interessa, Marco não precisa mais dos seus cuidados, obrigada. – a mulher diz e faz sinal de "xô" com a mão.

Arqueio uma sobrancelha pela confusão.

— Não entendi, vocês ficaram longe do Marco esse tempo todo, mesmo sabendo do estado que ele e Belle estavam?

— Isso não importa, estamos aqui agora. – a mulher diz.

— Importa, por favor saiam se não quiserem que eu chame algum segurança para vocês dois.

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