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Me assusto com o barulho e fico de pé junto com Marco que tenta me deixar para trás dele

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Me assusto com o barulho e fico de pé junto com Marco que tenta me deixar para trás dele.

— Gostou das migalhas? – Ana diz fitando Marco – Eu pensei melhor, Marco...

— Desde quando você faz isso? – Marco responde seco.

Ana respira fundo e se aproxima, o barulho dos seus saltos vermelhos ecoam pelo cômodo todo.

— Podemos ter um acordo. – Ana diz e sorri de canto – Com uma condição.

— Qual? – Marco pergunta com os olhos cerrados.

— Você irá perder toda a ligação com a empresa, com nome dos Evans e com a Belle. – Ana diz na maior natureza como se Marco fosse aceitar.

— Você só pode estar brincando, Ana – Marco sorri – Quando eu sair daqui, esteja pronta pro que te espera.

— Resposta errada, senhor Evans. – Ana diz se afastando – Ah, vocês terão um tempo a mais para mudar de ideia, amanhã eu volto, ou vocês aceitam, ou vocês morrem.

Ana sai do cômodo e Marco se vira para mim.

— E se ele sabe da Belle? – Marco se desespera – Ela não pode tocar na Belle... Ela...

Tento acalmar Marco que roda a sala inteira.

— Marco, a Belle tá com a Jenna, a Ana não sabe onde ela está. – digo puxando o seu braço e pousando as mãos em seu rosto para que ele preste atenção em mim – Olha pro quarto onde estamos, a Ana só tem aquele capanga com ela, e ele aparenta estar do nosso lado, nós só temos que oferecer algo melhor do que a Ana pôde oferecer e ele irá nos tirar daqui.

Marco tenta recuperar fôlego e pega em minha mão.

Nos beijamos profundamente a fim de acalmar os dois.

— Você está certa... – ele diz balançando a cabeça e se afastando – Olha pro quarto em que estamos, não vai ser difícil fazer alguma arma se quebrarmos essas barras.

Acinto e o abraço.

— A gente vai sair daqui. – digo o apertando.

— Eu sei que vamos, Hermosa.

Procuramos por coisas afiadas, Marco pega as cordas que antes nos seguravam e às deixa separadas em algum lugar.

Olho embaixo das prateleiras, uma por uma a procura de algo que possa servir de arma e que possa ferir alguém.

— Achei! – digo tentando tirar o estilete de baixo do espaço estreito que separa a prateleira do chão.

Marco se aproxima de mim e então vemos se o estilete funciona

Sucesso!

Sorrimos um para o outro e deixamos o estilete junto às cordas.

Ao final da busca por coisas afiadas só encontramos o estilete e alguns pedaços de vidro quebrado.

HermosaOnde histórias criam vida. Descubra agora