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— Vai mais rápido! – grito com "héctor"

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— Vai mais rápido! – grito com "héctor".

— Ela ainda tá acordada? Não deixa ela fechar os olhos! – ele responde no mesmo tom.

— Não porra! Ela não tá acordada, e se você não acelerar essa merda e ela morrer, eu não respondo por mim!

— ENTENDE QUE EU JÁ TO NA MAIOR VELOCIDADE, GAROTO! – ele grita ainda mais alto – ENTENDE A SENSAÇÃO DE DESCOBRIR QUE EU ESTAVA AJUDANDO A MATAR A MINHA PRÓPRIA FILHA?!

Me calo ao escutar o seu lado da história, aos poucos vemos uma cidadezinha aparecer e entramos nela procurando por um hospital próximo.

Acaricio o cabelo de Maddy e a observo, suas bochechas que eram úmidas agora estão completamente secas, a falta de cor em seus lábios me preocupa mais.

— Ali! – Héctor aponta para um hospital pela cidade e vai em alta velocidade até ele, alguns policiais da cidade tentam nos parar, porém disparamos para longe deles.

Abro a porta do carro e tiro Maddy de lá, entramos no hospital e vemos de longe vários policiais se aproximando com armas apontadas nos mandando parar.

Não, não iremos parar.

Corremos até a recepção e imediatamente alguns médicos começam a socorrer Maddy, que está mais branca que papel.

Minhas roupas totalmente sujas de sangue e rasgadas, olho para Héctor que observa os médicos pegarem Maddy e colocarem ela numa maca.

— Ela... Ela vai ficar bem. – Héctor diz, pousando a mão em meu ombro.

O olho de lado e acinto.

— Podemos ir com vocês? Eu sou namorado dela e ele é... O pai dela. – pergunto aos médicos baixando a cabeça.

— É melhor que fiquem aqui, você terão que explicar a polícia como a moça levou um tiro, fiquem parados. – um policial diz chegando atrás de nós.

— Fomos sequestrados e na tentativa de fugir, ela levou um tiro. – Héctor diz de cabeça baixa.

Após mais algumas perguntas os guardas finalmente nos deixam em paz e começam a nos ajudar em questões de higiene e alimentação.

— Venham conosco, iremos ajudá-los e mais tarde vocês irão explicar tudo isso melhor para o delegado da cidade. – ele diz e começa a nos guiar para fora do hospital.

Entramos na viatura como se fossemos prisioneiros, solto uma risada sincera com isso.

— Mas tenho que ficar pela Maddy... – digo com fraqueza.

— Você está fraco e ela está em estado grave, se algo acontecer com a garota, logo logo vocês saberão. – o guarda diz com frieza.

Em poucos minutos chegamos a delegacia, a cidade é bem pequena e todos parecem viver a mesma coisa todos os dias.

HermosaOnde histórias criam vida. Descubra agora