1.7

264 23 0
                                    

Sinto seus dedos fazerem carícias em meu cabelo bem lentamente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sinto seus dedos fazerem carícias em meu cabelo bem lentamente.

— Melhor você levantar, vamos sair daqui a pouco. – Marco diz.

Ficamos mais três dias aqui fazendo exames, segundo os médicos, Marco teve uma recuperação rápida e muito boa.

— Nunca pensei que esses hospitais de gente rica teriam uma cama tão confortável como essa. – digo me levantando.

Marco solta uma risada e escutamos três batidas na porta.

Pedimos para que a pessoa entre, e como esperávamos era o senhor Williams mais uma vez.

— Boa tarde jovens, pelo visto já está melhor que ontem novamente Marco – ele diz ouvindo os batimentos de Marco – Creio que a moça esteja te ajudando muito com isso.

— Ela está, e da melhor maneira. – Marco diz e me dá um sorriso.

Digamos que eu o ajudei muito bem, muito mesmo.

Sinto meu rosto ficar quente pela vergonha.

— Marco que está sendo muito forte com isso – digo tentando disfarçar a frase de duplo sentido – ele tem tomado os remédios direitinho.

Solto uma risada envergonhada e Marco me com os olhos cerrados e um sorriso de canto.

— Ótimo, mas Marco. – o doutor faz uma pausa – talvez você tenha que ter o acompanhamento de uma enfermeira. Ela irá te ajudar com algumas coisas que estão precisando de cuidado.

Marco e eu olhamos para o doutor esperando que ele fale mais.

— Nós do hospital escolhemos uma enfermeira que tem se destacado muito bem aqui no hospital, ela vem mostrando muita preocupação e cuidado com os pacientes então se tornou nossa primeira opção para cuidar do Senhor.

— E onde ela está? – Marco pergunta.

— Ela está em outra cidade no momento, o senhor terá alta amanhã e é amanhã que ela volta. – o doutor diz anotando coisas na prancheta – Passamos o seu endereço para ela e amanhã ela estará cuidando do que precisa.

Marco acente e pouco depois o homem sai do quarto.

— Não era pra eu sair hoje? – Marco bufa e deita na cama.

— Sem pressa, tem que ser tudo no tempo certo. – digo – E olha, são 16h, não vai demorar tanto assim se nós passarmos o tempo fazendo alguma coisa.

— E o que vamos fazer? Quero sair daqui, te comer num lugar descente, Maddy. – ele diz como uma criança birrenta.

— Para de falar essas coisas, eu fico envergonhada assim!

— Mas na hora de me dar você é outra pessoa né? – ele diz se levantando e vindo até mim.

— Vou te dar um soco. – digo o olhando.

HermosaOnde histórias criam vida. Descubra agora