Maddy Soares é uma espanhola que se mudou de Barcelona para os Estados Unidos com apenas quinze anos com o objetivo de aproveitar os últimos momentos de vida com a sua mãe.
Cinco anos depois, com um ex namorado perseguidor e tóxico, a sensação de i...
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Maddy saiu para fazer compras e eu estou sozinho em casa.
Meus pés começaram a doer absurdamente e minha costela dói pra porra também.
Antes que saíssemos do hospital o médico disse que eu devia parar de tomar os analgésicos e focar na fisioterapia para que minha melhora fosse mais concreta.
Não entendi merda nenhuma, só a Maddy entendeu as coisas e não me explicou.
Ouço o telefone da casa tocar.
Vou até ele com dificuldade e atendo
— Sim? – digo
— Bom dia, sr. Evans. – a recepcionista começa – Tem uma moça aqui, ela diz ser sua enfermeira.
— Ah claro, qual é o nome dela?
Escuto sussurros da recepcionista com alguém, provavelmente perguntando o nome da mulher.
— O nome dela é Katerine Mason.
Arregalo meus olhos ao ouvir seu nome ser dito pela recepcionista.
— Ah, manda subir.
Como que aquele nojo de mulher virou enfermeira?
Abro a porta antes que ela chegue, e vejo que estou sem camisa ainda.
Vou ao meu quarto o mais rápido possível e pego a primeira camisa que encontro
Só minha Hermosa pode me ver sem camisa.
Escuto algumas batidas na porta.
Saio do quarto e vejo Kate, a loira de olhos verdes que vivia se atirando pra cima de mim e era brinquedo de todos os caras que venciam as rachas que eu participava quando era mais novo.
— Marco Evans! Continua o mesmo. – ela diz entrando na casa – Conseguiu viver bem depois que seus pais se foram não é?
Ela olhava cada canto que podia.
— Olá, Kate. – digo fechando a porta que ela fez questão de deixar aberta.
— Fazia tempos que nós não nos víamos não é mesmo? – ela diz vindo até mim e passando a mão pelo meu peito – Eram bons tempos não é?
— Não ponha a mão em mim de novo, Katerine. – digo tirando sua mão de mim.
— Katerine? Desde quando me chama sem ser pelo apelido? E desde quando você dispensa alguém como eu?
— Katerine, se gritar na sua boceta, dá eco. – digo e ela arregala os olhos – Eu tenho minha mulher agora, aprendi a não gostar de mulheres como você.
Katerine cerra os olhos para mim, me olhando brava.
— Duvido que ela seja melhor que eu na cama.
— Ela não é só melhor que você nisso, como também em tudo que você possa imaginar. – digo em seco – faça o que você tem que fazer antes que eu perca a paciência e te expulse daqui.
