Capítulo 19

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Sinto um misto de excitação e ansiedade ao perceber que estava na mesma posição novamente, à mercê de Lucien, antecipando cada movimento dele. Desta vez, ele não esqueceu o preservativo, ouço o som da embalagem sendo aberta e logo em seguida ele se posiciona entre as minhas pernas. A excitação só aumenta quando ele começa a me tocar, mas desta vez não há prazer, apenas sua raiva latente por eu tê-lo desafiado.

— Você não gosta de ser propriedade? — Ele pergunta com uma voz áspera, enquanto eu permaneço em silêncio, percebendo que era uma pergunta retórica. Antes que eu possa responder, ele me bate com força na bunda, forçando uma resposta de mim.

— Sim — murmuro, cedendo à sua autoridade implacável.

— Então, para isso, você vai ter que agir como ela agiria. — Sua voz é um sussurro ameaçador, e eu não consigo articular uma resposta. Sem hesitar, ele pega o cinto de couro e o coloca ao redor do meu pescoço, apertando-o com força.

Agarrando o cinto, ele o puxa na minha direção, cortando meu ar, deixando-me sufocada. Mantenho a respiração lenta, tentando me acalmar, mas a excitação continua a pulsar dentro de mim, intensificando a sensação de prazer e perigo.

Lucien empurra com força, sua investida é poderosa, e minha boceta demora a se ajustar ao seu tamanho. Um grito escapa dos meus lábios quando ele entra em mim, cada estocada é como um terremoto sacudindo meu corpo. Não sei se devo me concentrar nas sensações ardentes entre minhas pernas ou no cinto apertando meu pescoço, quase me sufocando. A mão livre de Lucien bate contra minha bunda com força, deixando uma ardência deliciosa em seu rastro.

— Fala o nome de quem te fode. — Sua voz é exigente, rouca de desejo.

— Lucien... Luciennn... — Gemidos escapam de mim enquanto pronuncio seu nome, rendendo-me ao prazer que ele me proporciona.

— Toque-se. — A ordem é clara e autoritária.

— Foda-se — Murmuro, deslizando minha mão até o meu clitóris, acariciando-o enquanto ele continua a me penetrar com voracidade. Sinto-me à beira do orgasmo, prestes a ser consumida pelo êxtase quando ele para abruptamente.

— Não, sem orgasmo para você hoje. — Sua voz é fria, desprovida de piedade, enquanto ele puxa o cinto, fazendo-me sair da mesa e obrigando-me a me ajoelhar diante dele.

Como uma cadela obediente, faço o que é ordenado, mantendo meus olhos fixos em seu pau, que está batendo na minha cara, grande e grosso. Mordo o lábio inferior, aguardando suas próximas instruções.

Ele descarta o látex no lixo ao pé da mesa e segura seu pau na mão, com a outra mão, segura meu queixo.

— Abre a boca. — Sigo suas ordens obedientemente, e seu pau está logo em minha boca, empurrando para o fundo da minha garganta, que já está sensível pelo aperto do cinto. Sua mão segura minha cabeça firmemente, enquanto ele usa minha boca, fodendo-a com vigor. Me engasgo com seu pau, mas ele continua a empurrar, penetrando fundo.

Ele retira o pau da minha boca, observo toda a sua extensão babada, antes que ele o enfie novamente, fodendo minha boca com força. Cada estocada é intensa, até que ele finalmente empurra seu pau até o fundo e com um grunhido, ele goza. Sinto sua porra quente na minha boca, lutando contra a ânsia, mas ele puxa seu pau e aperta minha boca, mantendo-a fechada.

— Engole. — Seus olhos me encaram, desafiadores, enquanto faço o que ele ordena, engolindo seu esperma com relutância. Ele me oferece um sorriso vitorioso, enquanto os meus olhos permanecem marejados, refletindo uma mistura de emoções.

Com o vestido rasgado e o cinto ao redor do meu pescoço, sinto meu corpo fraco após tudo que passei. Antes que eu possa reunir forças para me levantar, vejo Lucien vestir a cueca e a calça, fechando a braguilha. Em um movimento rápido e firme, ele me pega no colo, e eu passo minhas pernas ao redor de sua cintura, descansando minha cabeça em seu peito.

Senhor Mafioso - Série Senhores - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora