Ps: Obrigada pelos comentários no último capítulo. Fico feliz de ter vocês aqui. 🩷🥹
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Leão
A melhor forma de curar a ressaca era bebendo de novo, eu tava ciente disso, e tava ciente de que assim que a Pétala acordasse, ela ia estar ruinzona por ter bebido na noite passada.
Depois do baile que que terminava dez da manhã, rolava sempre um pagodinho na quadra, no fim da tarde de domingo. Pensando já que ela ia estar mal por ontem, tava querendo arrastar minha gata pra lá também, pô. Curtir com os cria e com a família, bem na boa, tá ligado?
Pétala e eu saímos do baile quando era uma cinco da manhã. O Kauã tinha ido dar um rolê, e a Bruninha se mandou junto com o Black, como sempre.
Quando eu acordei, era umas dez da manhã. Deixei a Pétala dormindo, e passei na casa dos meus pais pra pegar minha pequena, porque eu ja tava cheio de saudade da minha garota.
A Jade veio toda animada, e me contou o caminho inteiro, o tanto que tinha sido divertido dormir pela primeira vez na casa dos avós.
Antes de voltar pra casa da Pétala, eu fui pra minha, porque tinha que buscar umas paradas, já que com certeza eu ficaria de novo lá.
Jade: Ô, pai - eu olhei pra ela, sentada encima da minha cama, enquanto eu colocava umas roupas na mochila - Por que você tá namorando com a minha mãe e não mora na nossa casa? Ou então, por que a gente não fica aqui?
Essa era uma pergunta que eu não sabia responder. Na real, por mim eu e a Pétala já tava casando, mas eu tinha medo de propor isso e tomar um não bem no meio da minha cara. Eu sabia que ela gostava de mim do mesmo tanto que eu gostava dela, não tinha nem dúvida disso. Mas eu não tava certo de que ela queria juntar as tralha já, e eu não queria que ela se sentisse pressionada.
Leão: Vai acontecer, gatinha. Mas cada coisa tem o seu tempo, já é?
Jade: Já é, pai.
Eu fechei a mochila e ela ficou de pé na minha cama, estendendo os braços quando me aproximei.
Minha garota era a mais linda do mundo, pô. Nem conseguia explicar o tanto que a Jade era perfeita, irmão. Nem mesmo quando eu pedia pra Pétala, e ficava viajando e imaginando um filho, eu chegava perto do que aquela garota realmente era.
Era só um sorrisinho, que ela me deixava no chão, parceiro. No chão mermo. Sentia que pra ver aquele sorriso no rosto dela, eu fazia qualquer coisa que ela me pedisse.
Linda, cheirosa e curiosa. E ainda dançava igual um anjo, tá ligado? Não tinha como eu imaginar mermo, era bem mais do que eu podia pedir.
