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Lennon

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Lennon

Parceiro, a felicidade e o alívio era tão grande que eu não conseguia prender o sorriso.

Assim que o médico virou as costas e saiu de dentro do quarto, eu virei meu pescoço pra olhar pra Jade que me devolveu um sorrisão animado.

Lennon: A gente vai pra casa.

Jade: A gente vai pra casa! - comemorou ficando de pé na cama e dando uns pulinhos. Na hora eu me coloquei do lado da cama, pra não correr o risco de a minha filha se desequilibrar e cair - Minha mãe tem que saber disso e avisar pra todo mundo. Eu quero ver minha Bru, o meu Kaká, a minha vó e o meu vô! Eu quero ver até o Pluto, pai!

Eu acabei rindo quando ela mencionou o cachorro da Bruna, que a Jade morria de medo porque ele era bem bobão e sempre ficava pulando e lambendo ela.

Lennon: Até o Pluto? - perguntei, puxando ela pro meu colo - Caraca, agora eu vi que tu tá feliz.

Jade: Avisa minha mãe, fofinho! - falou, apertando o meu pescoço.

Lennon: Ela já tá vindo pra cá, daqui a pouco chega aí e vamos embora juntos. Assiste teu desenho que eu vou arrumar nossas coisas pra gente ir pra casa.

A Pétala tinha ido embora noite passada pra tentar descansar um pouco. A gente não se falou muito. Eu quis que ela ficasse longe do celular pra dormir um pouco e se sentir melhor. Quando o dia chegou, nós trocamos poucas mensagens e ela avisou que viria ao hospital pra ficarmos juntos com a Jade.

Fiz o que eu falei, e comecei a arrumar as coisas que estavam jogadas, colocando tudo dentro da mochila, até a porta do quarto ser aberta, mas ao invés de ver a Pétala, quem entrou foi o meu irmão.

Na hora eu saquei que tinha coisa errada e o meu sorriso foi embora.

Eu deixei a mochila de lado e avancei um passo em direção a ele. O Kauã levantou a mão pra mim, me dando um olhar como quem pedia pra ter calma.

Jade: Tio Kaká! - ela gritou de felicidade.

Kauã: Oi, meu amor - ele sorriu pra minha filha, parando de me olhar, mas logo voltou pra mim - Tá tudo bem agora, fica calmo.

"Ficar calmo"? Só podia ser piada.

Lennon: O que que tá rolando?

Kauã: Não vai adiantar eu tentar explicar - ele deu de ombros - Ela tá no corredor.

Eu sei que eu devia ter falado com a Jade, que eu devia ter perguntando mais coisas pro Kauã, mas minha única reação foi sair de dentro do quarto, igual um furacão.

No lado de fora, a Pétala tava de pé encostada ao lado da porta encarando a parede vazia. Quando notou a minha presença ela virou pra me olhar.

Do lado dela, a Bruna estava da mesma forma, mas ao invés de encarar um ponto fixo, ela não tirava os olhos da minha namorada.

Me esperaOnde histórias criam vida. Descubra agora