Em meio às sombras do poderoso clube de striptease Vênus, Mia, uma jovem talentosa, ergue-se como a principal atração, hipnotizando todos com sua dança e presença. Mas tudo muda quando Billie O'Connell, filha do poderoso contrabandista Patrick, cruz...
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"Eu amava sentir O'Connell assim, não só fisicamente como emocionalmente, tipo conexões de alma. Que merda.
Acho que estou perdidamente apaixonada por essa mulher."
*
Mia.
Chegamos da boate já era mais ou menos umas quatro horas da madrugada.
A noite foi maravilhosa, depois do incidente com o Peter, Billie ficou meio estressadinha, mas eu logo fiz ela esquecer de tudo colocando o máximo possível de álcool para dentro do corpo.
Pensei que ela iria resistir e tentar manter a pose de chefona, mas não, ela se permitiu se divertir pelo menos um pouco comigo.
Eric e Chase tiveram que nos trazer para a mansão no carro deles, porque acabamos passamos um pouco do ponto na bebida.
E - Pronto, madames, estão entregues. — Eric disse, parando o carro em frente à mansão. Chase desceu para abrir a porta para nós.
B - Aí seus porras, se o dragon não estiver aqui amanhã eu vou matar vocês. — Eilish disse de forma enrolada ao descer do carro.
M - Isso, tragam o dragão dela, não esqueçam o dragão dela. — Falei, rindo e a fazendo rir também.
C - Vamos suas doidas, entrem de uma vez. — Chase disse, segurando a porta enquanto esperava.
B - Tu fala direito comigo, hein, cagão.
M - Shhh, vamos entrar, Billie. — Falei, me apoiando nela e cambaleando um pouco.
C - Não se matem! — Chase gritou.
M - Pode deixar que isso não vai acontecer. — Gritei de volta. — Tchau, migos, obrigada pela carona. — Acenei, vendo Chase entrar no carro enquanto tentávamos chegar à porta da mansão sem cair.
Entramos na mansão e simplesmente não conseguíamos parar de rir. Talvez a gente realmente tenha passado um pouco do limite, mas tudo bem, acontece.
- Porra, tô muito feliz! Tô feliz pra caralho! — Billie gritou enquanto subíamos as escadas, fazendo sua voz ecoar pela casa.
- Shhh... vão nos ouvir. — Disse rindo.
- O quê? — Ela riu. — Mas eu moro sozinha.
- Tá, mas e os vizinhos? — Sussurrei.
- Eu nem tenho vizinhos, porra, eu moro no meio do mato. — Ela disse de uma forma engraçada, me fazendo rir.
Conseguimos chegar ao segundo andar e fomos direto para o quarto dela, nos atirando na cama.
- Nossa, tô podre. — Billie disse, com o rosto afundado no travesseiro.
- Eu também. — Tirei meus saltos, ouvindo-os cair no chão, e me deitei de frente para ela.
