Em meio às sombras do poderoso clube de striptease Vênus, Mia, uma jovem talentosa, ergue-se como a principal atração, hipnotizando todos com sua dança e presença. Mas tudo muda quando Billie O'Connell, filha do poderoso contrabandista Patrick, cruz...
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Mia.
Acordei no dia seguinte, me arrependendo até o último fio de cabelo do que tinha feito. Me levantei ainda nua e peguei a camiseta de O'Connell que estava jogada no chão. Ela ficou gigante.
Fui em direção ao banheiro, mas antes de sair do quarto, olhei para a cama, e Billie ainda dormia profundamente, tão apagada que nem mesmo um grito a faria acordar.
Enxaguei o rosto e tomei um banho rápido, pegando uma das duzentas toalhas que tinham ali.
Estava prestes a voltar para cama, mas ao sair do banheiro, percebi que a porta da noite anterior ainda estava aberta.
Acho que não teria problema se eu desse uma olhadinha...
Lancei um olhar rápido para o quarto, e Billie ainda dormia profundamente.
Andei apressadamente até a sala e comecei a ler algumas das papeladas que estavam diante da mesa. Pareciam recibos; havia também inúmeras transações estranhas e alguns nomes riscados em uma folha. Acredito que esses nomes tenham ligação com as fotos penduradas na parede, que, pelo que Billie disse, são os caras que roubaram a carga dela.
O'Connell está envolvida com bem mais merdas do que eu pensei. Pelo jeito, toda a ostentação e riqueza vêm disso, do contrabando. Talvez ela seja bem mais parecida com o pai do que eu imaginava. Pelo visto, seguiu os mesmos passos que ele, se tornando talvez até pior, já que ela mesma disse que tirou dinheiro do bolso dele.
- O que você tá procurando? — Me assustei ao ouvir a mulher atrás de mim.
Virei lentamente para ela, mas logo voltei a ficar costas, já que quando eu olhei, ela estava apenas de cueca.
- Porque você tá pelada? — Perguntei ainda de costas.
- Você está com a minha camiseta... e não é nada do que já não tenha visto. — Ela disse, me fazendo soltar uma risada. — E não muda de assunto, que porra você está fazendo aqui?
- A porta estava aberta, eu só vim...
- Não interessa, não quero você aqui. Sai. — me puxou bruscamente e fechou a porta.
- Ai! — falei massageando o braço. — Qual é o seu problema? Você me machucou.
- Porque você tem que meter a fuça onde não é chamada?
- Eu só fui olhar... e você que me pediu pra abrir essa bosta ontem.
- É, mas você não tem que ficar fuçando nas minhas coisas. — Disse indo em direção ao quarto. — Coloca uma roupa, vamos sair.
- O que? Não vamos não. Tenho coisas pra resolver.
