48 - NON LASCIARMI, PER FAVORE (Não me deixe, por favor)

30 4 131
                                    

Apesar do fiasco e da costura de corpos expostos na capela dos Barones, Giulia entrou na igreja e se casou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Apesar do fiasco e da costura de corpos expostos na capela dos Barones, Giulia entrou na igreja e se casou. Esse infelizmente havia sido o ponto alto da minha semana já que o Colombiano não estava em solo italiano, não podia confrontá-lo cara a cara e a mim restava esperar o que os investigadores descobriram.

Quando a tela do celular brilhou com seu nome estampado corri para responder.

— Quanda volta? — Digitei.

— Já está com saudades de mim, Lulu?

— Me chame de Lulu de novo e corto suas bolas.

— Daqui para quarta-feira estarei aí, Lulu.

Maldito Colombiano!

Apaguei as mensagens para não correr o risco de Piero ver e enrolei o edredom nos braços para levá-lo comigo até o quarto. Pois dormir ao lado de Piero, no quarto dele, na cama dele, tinha se tornado um hábito desde que Saveiro invadiu minha casa. Bater na porta antes de entrar não era mais necessário, então ignorei os bons modos como vinha fazendo nas últimas semanas, mas logo me arrependi.

— Dios mio! — Paralizada na soleira da porta com um pijama de flanela sem nenhum atrativo, me virei assustada com a visão.

— Sabe que ficar de costas para mim não vai ser muito eficaz agora. — A voz estava rouca e cansada, como se tivesse corrido uma maratona e não estivesse com o pau erguido em mãos.

— Nojento! — Joguei a coberta para ele se cobrir.

— Até parece que nunca tinha visto. — Alternou o olhar entre eu e o seu membro agora coberto, com um sorriso sacana nos lábios.

— Pode tirar esse sorrisinho do rosto.

Busquei uma distração nos móveis, no copo de whisky pela metade da mesinha de cabeceira, no reflexo da janela para não ter que encarar Piero e a onda de fervor que se apoderou do meu corpo, funcionando de forma semelhante ao um imã. Me fez dar passos na direção dele sem nem notar.

— Quantas vezes fez isso pensando em mim? — Ainda era estranho saber que ele se masturbava pensando em mim e logo abafei um sorrisinho impertinente que quis passar pelos meus lábios enquanto tentei absorver o calor que subia entre as minhas pernas quando sentei na cama.

— Quem disse que era você que estava nos meus pensamentos — Riu, travesso e irônico.

Filho da puta. Sim, era eu, você disse com os olhos assim que eles caíram em mim na porta daquele quarto. Eles me despiram sem realmente fazer isso, e notei que a sua imaginação era bastante fértil

— Ah, é? – Devolvi a ironia e montei em seu colo. Sentindo-o relutante contra o lençol, devido ao volume que existia ali

— Pode pedir para não te tocar e vou sempre respeitar isso, mas não me peça pra não pensar em você, pois não consigo te tirar da minha cabeça nem que quisesse. — Vi de relance os lábios tremerem enquanto pronunciava aquelas palavras. — Porra! Eu não consigo te tirar da cabeça. — Finalmente cedeu ou percebeu o meu desarmamento, mesmo antes que eu percebesse e roubou meus lábios, afundando- nos em um beijo intenso, quente, ansioso por cada vez mais parte de nós dois.

Vendetta di Lucrézia (Vingança de Lucrézia) - 01 [Danatto Sangue]Onde histórias criam vida. Descubra agora