NELLIMal chegamos na rodovia o celular de Ruslan toca, e o carro que vinha nos escoltando avisa que estamos sendo seguidos.
Ruslan desliga assim que tem a confirmação que são dois carros e uma moto.
Tiro a arma da bolsa e coloco no cós da saia, tiro a outra do porta-luvas e coloco a munição.
Lembro das armas no piso falso do carro onde Sasha está e destravo o cinto de segurança indo para trás.
Mostro os fones de ouvido para a pequena e peço para ela fica calma e colocar uma música.
Abro o compartimento e tiro mais duas pistolas e quatro adagas.
Coloco os coldres no meu corpo encaixando cada coisa certinho o mais rápido que consigo e volto para a frente.
— Para o carro e me deixa descer. — Digo, recebendo um olhar furioso seu.
— Ficou louca porra?! — Grita, e dou graças por Sasha não escutar.
— Conheço a rua, tem um muro a alguns metros, me deixa lá e leve Sasha em segurança, eu dou conta. — Digo, firme e segura.
Já tive confrontos piores, posso dar conta.
— Eu sou a porra do Pakhan, não irei fugir!
Ah, que vontade de bater nele.
— Por isso mesmo seu imbecil, você é o Pakhan precisa estar em segurança, e é para isso que a gente serve, para te proteger!
— A Sasha está aqui, Ruslan. Pense nela por favor. — Volto a falar, ciente que a pequena é seu ponto fraco.
Depois de me xingar muito ele concorda e acelera parando perto de onde eu disse.
Ruslan freia e eu desço fechando a porta e correndo até o muro em uma rapidez absurda.
Vejo o cara da moto passar ou melhor tentar passar já que eu o derrubo da moto e o mato.
Vejo o carro dos seguranças de Ruslan sendo alvejado pelo o carro inimigo e acerto um dos caras, fazendo os outros mirarem em mim.
Pelas minhas contas devem ter apenas mais três contando com o motorista.
Saio de trás de muro quando vejo eles descerem do carro.
Com as duas pistolas nas mãos, derrubo os dois malditos, e mesmo tentando desviar dos dois acabei levando um tiro de raspão na costela.
O motorista do carro desce, correndo em minha direção, ele parece inexperiente, para a minha sorte ele errou todas as balas e nas minhas só tem mais uma que acerto em cheio seu peito.
Dois deles ainda se mexem no chão, e eu pego minhas adagas fazendo um estrago em seus corpos e cortando a cabeça dos três.
Mas como nem tudo na minha vida são flores, levo outro tiro na barriga, pela dor sei que ficou alojada.
O maldito estava escondido atrás do carro, não permito fracassar e logo jogo uma das adagas em sua direção acertando o meio da sua testa, ele se debate no chão e eu vou devagar até ele.
Retiro a adaga de sua testa e escrevo as letra N.P no lugar.
Uma verdadeira arte.
Sigo a pé pela rodovia e não sei se é um delírio, mas parece que tem um homem correndo em minha direção.
Franzo a testa, estreitando os olhos e os fechando e abrindo várias vezes mas o homem continua correndo e se aproximando.
Minha pernas querem fraquejar mas me recuso, querendo saber quem é que me chama tão aflito e preocupado.
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NELLI - A GÊMEA REJEITADA
RomanceAssim que completa 18 anos, a apaixonada e ingênua, Nelli Pavlova acaba criando coragem para se declarar para o Pakhan, Ruslan Romanov. Ela só não imaginava ser rejeitada e ter seu coração quebrado por ele. - Você é apenas uma criança, menina. E mes...