CAP 11

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NELLI

Mal chegamos na rodovia o celular de Ruslan toca, e o carro que vinha nos escoltando avisa que estamos sendo seguidos.

Ruslan desliga assim que tem a confirmação que são dois carros e uma moto.

Tiro a arma da bolsa e coloco no cós da saia, tiro a outra do porta-luvas e coloco a munição.

Lembro das armas no piso falso do carro onde Sasha está e destravo o cinto de segurança indo para trás.

Mostro os fones de ouvido para a pequena e peço para ela fica calma e colocar uma música.

Abro o compartimento e tiro mais duas pistolas e quatro adagas.

Coloco os coldres no meu corpo encaixando cada coisa certinho o mais rápido que consigo e volto para a frente.

— Para o carro e me deixa descer. — Digo, recebendo um olhar furioso seu.

— Ficou louca porra?! — Grita, e dou graças por Sasha não escutar.

— Conheço a rua, tem um muro a alguns metros, me deixa lá e leve Sasha em segurança, eu dou conta. — Digo, firme e segura.

Já tive confrontos piores, posso dar conta.

— Eu sou a porra do Pakhan, não irei fugir!

Ah, que vontade de bater nele.

— Por isso mesmo seu imbecil, você é o Pakhan precisa estar em segurança, e é para isso que a gente serve, para te proteger!

— A Sasha está aqui, Ruslan. Pense nela por favor. — Volto a falar, ciente que a pequena é seu ponto fraco.

Depois de me xingar muito ele concorda e acelera parando perto de onde eu disse.

Ruslan freia e eu desço fechando a porta e correndo até o muro em uma rapidez absurda.

Vejo o cara da moto passar ou melhor tentar passar já que eu o derrubo da moto e o mato.

Vejo o carro dos seguranças de Ruslan sendo alvejado pelo o carro inimigo e acerto um dos caras, fazendo os outros mirarem em mim.

Pelas minhas contas devem ter apenas mais três contando com o motorista.

Saio de trás de muro quando vejo eles descerem do carro.

Com as duas pistolas nas mãos, derrubo os dois malditos, e mesmo tentando desviar dos dois acabei levando um tiro de raspão na costela.

O motorista do carro desce, correndo em minha direção, ele parece inexperiente, para a minha sorte ele errou todas as balas e nas minhas só tem mais uma que acerto em cheio seu peito.

Dois deles ainda se mexem no chão, e eu pego minhas adagas fazendo um estrago em seus corpos e cortando a cabeça dos três.

Mas como nem tudo na minha vida são flores, levo outro tiro na barriga, pela dor sei que ficou alojada.

O maldito estava escondido atrás do carro, não permito fracassar e logo jogo uma das adagas em sua direção acertando o meio da sua testa, ele se debate no chão e eu vou devagar até ele.

Retiro a adaga de sua testa e escrevo as letra N.P no lugar.

Uma verdadeira arte.

Sigo a pé pela rodovia e não sei se é um delírio, mas parece que tem um homem correndo em minha direção.

Franzo a testa, estreitando os olhos e os fechando e abrindo várias vezes mas o homem continua correndo e se aproximando.

Minha pernas querem fraquejar mas me recuso, querendo saber quem é que me chama tão aflito e preocupado.

NELLI - A GÊMEA REJEITADAOnde histórias criam vida. Descubra agora