CAP 12

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NELLI

Não consegui resolver tudo pois ainda tinha que ir ao Drakon.

Depois do jantar fui caçar o que vestir, e acabei escolhendo um conjunto de cropped e short que comprei no dia do ocorrido.

O conjunto é confortável, pois pretendo ir na minha moto.

Minha bebê chegou junto com os outros dois carros, quando eu estava no hospital.

Confesso que ainda acho que garagem vazias, mas preciso me conter.

Desço até a garagem, escolho um dos capacetes e sigo para o Drakon.

Finjo não perceber que Emil procura minha irmã com os olhos e sigo até meu escritório.

Observo a ficha dos nossos novos prisioneiros, e contendo a fúria.

A maioria dos homens matou a própria esposa e as mulheres sempre são os filhos.

Geralmente a maioria são russos, mas também tem estrangeiros.

Marco em vermelho a foto de uma das mulheres e penduro no painel da parede.

Nicolle, uma russa, deixou o padrasto abusar sexualmente da filha de dois anos, e até ajudou.

O homem também está aqui, e a pequena infelizmente faleceu.

O ódio em minha viés é tão grande que meus pulmões ardem pela força que faço para respirar devagar.

Não planejava lutar hoje, ainda sinto dores,  mas se eu for para casa sabendo que essa nojenta está aqui viva, não irei dormir.

Tiro cada acessório e minhas botas, deixando na sala e sigo até o local das lutas.

Faço um rabo de cavalo no cabelo, e avisto Emil no meio da multidão.

Sinalizo e ele vem até mim.

— Chame Nicolle, irei lutar com ela hoje.

Emil estreita os olhos mas não diz nada e sai até o calabouço.

A luta acaba, e mais um prisioneiro de merda morre.

Os funcionários entram e limpam um pouco o chão do ringue.

Enfaixo minha mãos, e opto por uma das katanas que deixei aqui.

A retiro da Saya e a ergo vendo meu reflexo nela.

Entro no ringue e silêncio as vozes na minha mente quando vejo a loira subir com adagas grandes.

Com o comando de Emil a loira avança cortando fazendo um corte superficial no meu braço direito.

Avança novamente e me defendo com a katana, cortando seu mindinho esquerdo fora.

A loira grita de dor mas não se rende.

Ela consegue me cortar de novo na lateral da minha coxa esquerda, e eu corto sua mão fora.

Ela balança a outra mão com a adaga querendo me atingir novamente mas não consegue.

Corto no braço que sobrou perto do ombro, ela cai de joelhos no chão.

A levanto pelos cabelos e corto sua perna fora, mas não a deixo cair no chão.

Corto o resto do braço que tirei sua mão fora.

Ela é dura, ainda está viva.

— Impressionante... — Digo encarando seus olhos azuis me fitando com horror.

Sorrio, e faço um corte em seu peito com a Katana enquanto seguro seus cabelos com a outra mão.

Jogo a espada para o lado e enfio a mão livre em seu peito e arranco seu coração fora e a faço engolir.

NELLI - A GÊMEA REJEITADAOnde histórias criam vida. Descubra agora