NELLI - A GÊMEA REJEITADA

CAP 25

NELLI

Eu finalmente tive alta depois de 15 dias, estava quase enlouquecendo naquele lugar.

Ruslan estava ao meu lado enquanto me ajudava a descer do carro enfrente a minha casa.

Assim que dei três passos a porta se abriu e Alec veio correndo em minha direção.

Me abaixei no automático, me contendo para não chorar ao sentir seus braços me apertando como se tivesse medo que eu fosse embora.

Com a cabeça de Alec em meu pescoço não demorei a sentir suas lágrimas ali.

— Eu voltei, meu amor. — Falei, dando tudo de mim para não chorar.

— M-mamãe. — Me apertou ainda mais.

Me afastei um pouco e sequei suas lágrimas, ao ficar em pé novamente segurando a mão dele, vi minha irmã parada perto da porta, segurando minha sobrinha no colo.

Anna deixou a pequena Mariya no chão com cuidado e correu se jogando em meus braços.

— Eu tive tanto medo de te perder. — Confessa, sua voz embargando.

Me separei do abraço e olhei séria.

— Acha que é fácil assim se livrar de uma Pavlova?

Anna balançou a cabeça em negativa várias vezes, e finalmente voltou a sorrir.

— Ninguém tem poder suficiente para isso. — Fala, convicta.

Vejo minha sobrinha se aproximar e a pego no colo abraçando-a e lhe dando vários beijinhos fazendo a pequena gargalhar.

Anna pega Mariya dos meus braços, e Ruslan aparece com Alec ao meu lado e todos entramos na casa.

Não demora muito e Nade aparece e dá um abraço apertado.

— Que saudades, minha menina. — Fala com a voz embargada.

— Eu também, estava.

Entramos todos juntos na casa, e enquanto sigo até meu quarto junto com Ruslan, consigo ouvir as risadas das crianças.

Assim que entro no quarto, vejo Ruslan entrar no banheiro e escuto o som da banheira enchendo.

Começo a tirar as peças de roupa que estou vestindo e me aproximo do banheiro.

Ruslan paralisa ao ver nua e nem consegue disfarçar o quanto está afetada pela minha presença.

Me aproximo devagar, tendo o prazer de vê-lo engolir em seco.

— Quer tomar banho comigo, querido? — Pergunto, com a voz mais suave.

O homem arregala os olhos como se não acreditasse no que acabei de dizer.

Me aproximo ainda mais e começo a tirar seu terno impecável.

Vendo-o apenas me olhando e em silêncio sem expressar nada, retiro as mãos do seu corpo e dou dois passos para trás.

— Se não quiser é só sair. — Digo, me sentindo cansada de sempre está correndo atrás ao menor sinal que ele dá.

Em silêncio sigo até a banheira e me permito relaxar ao sentir a água morna por todo o meu corpo.

Fecho meus olhos aproveitando a sensação e em seguida percebo que ele também entra na banheira e começa a massagear meus pés.

— Você é a tentação em pessoa, Nelli. É difícil me controlar para não te agarrar a cada segundo, você acabou de sair do hospital, precisa de descanso. — Sua voz sai baixa e grave fazendo todo o meu corpo arrepiar.

Eu gosto desse cuidado mas não é disso que eu preciso.

— Eu preciso ser fodida, Ruslan. É disso que eu preciso nesse momento. — Faço questão de abrir os olhos, deixando que ele veja o desejo presente em meus olhos.

O homem se transforma no mesmo segundo, me puxando para si, fazendo com que eu me sente sobre ele.

Não tenho tempo de pensar em nada, pois logo sua mão agarra minha nuca e me puxa para um beijo quente e necessitado.

Minha boceta está pingando, e sem querer esperar mais, guio seu membro até meu centro e desço de uma vez, gemendo alto ao ter a sensação de estar preenchida ao máximo.

— Porra! — Seu xingamento junto ao gemido, vem seguido de duas mãos pesadas segurando minha cintura.

Começo a subir e descer com rapidez, querendo um alívio para essa sensação abrasadora.

Ruslan para a me ajudar e não demora muito para que eu esteja gozando chamando seu nome.

Ele chega ao clímax logo em seguida, e estou tão sensível acabo gozando novamente apenas por sentir seu sêmen quente me preencher.

— Céus... — Murmurro baixinho, exausta e saciada.

Encosto a cabeça em seu peito largo e logo sinto seus dedos acariciando meus cabelos.

— Eu te amo pra caralho... — Sua confissão traz lágrimas para os meus olhos e um sorriso aos meus lábios.

— Eu também amo você, grandão.

Depois do nosso momento, Ruslan lava cada pedaço do meu corpo com carinho e devoção e eu faço o mesmo com ele.

Deitados na cama, com ele acariciando minhas costas por cima da camisola de seda, escutamos a porta do quarto abrir e logo meu pequeno corre até nós.

— Mãe... posso dormir com vocês? — Sua voz tímida me faz querer colocá-lo em um potinho só pra mim.

Ruslan e eu nos afastamos um pouco e logo o pequeno está no meio de nós.

Sorrio ao ver os dois homens da minha vida já olhando para mim.

— Eu amo vocês. — Digo, sorrindo que nem boba.

— Eu também te amo mamãe. — Alec diz e logo me dá um beijo da bochecha.

— Eu amo você, futura esposa. — Ruslan diz com tanto orgulho que acabo fechando os olhos e apenas aproveitando e agradecendo por ter o mundo só para mim,  exatamente aqui, com eles do meu lado.

🌪Peço desculpas pela demora e por não ser um capítulo extraordinário, eu estava e ainda estou com um bloqueio criativo, esse é um dos milhares rascunhos que tentei escrever esse tempo todo.
Agradeço a todos que me acompanham até aqui, eu amo vcs!❤