CAP 20

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NELLI

Minha bunda arde pelo tapa mas fico ainda mais necessitada.

Eu definitivamente não sonhava com algo especial para a minha primeira vez, e confirmei isso quando perdi minha virgindade dentro do carro.

A dor veio mas não foi horrível como eu pensava, pelo contrário, quando me acostumei com ele dentro de mim, o prazer veio em dobro.

Ele nunca vai saber mas seu pau supera qualquer vibrador que eu tenha usado.

Impulsando o corpo para frente e para trás lentamente, arfo ao sentir seu membro duro dentro de mim, como se não tivesse gozado dentre de mim minutos atrás.

Depois de pegar o jeito começo a cavalgar nele, adorando a sensação.

Ruslan toma minha boca para si, me deixando louca se tesão com seu jeito bruto.

Não demora muito e eu estou gozando de novo, e só depois dele gozar dentro de mim novamente é que eu desabo, lânguida, em seu peito.

Depois de nos recuperarmos ele sai de dentro de mim, e é impossível não fazer careta com a sensação incômoda.

Mas o meu foco vai todo para o seu membro sujo de sangue e gozo.

Olho para o meio das minhas pernas vendo que estou igual, com a diferença que seu gozo escorre pelas minha coxas.

Não percebi bem quando se afastou ao ponto de voltar para o meu lado com alguns lenços, e me limpando com cuidado em seguida.

Meus pensamentos voam me fazendo fechar os olhos com força ao imaginar que ele fez isso com outras e por isso os lenços dentro do carro.

Solto um suspiro pesado pela insegurança e ciúmes que estou sentindo.

Abro os olhos e me deparo com Ruslan me encarando como se quisesse me decifrar.

Vejo que não sou muito boa em esconder minhas emoções por que logo ele afasta meus cabelos dos ombros e beija ali.

— Não, eu não transei com nenhuma mulher dentro do meu carro, e em lugar nenhum. — Revela e dou tudo de mim para acreditar. — Sasha costuma sugar meu carro quando come aqui dentro então sempre tem lenços aqui.

Ruslan me encara ansioso e inseguro, e sei que está falando a verdade.

Faço um simples gesto com a cabeça e ele me dá um selinho rápido, em seguida me ajuda a me vestir.

Quando estamos um pouco apresentáveis ele me leva até minha casa.

Ruslan praticamente corre para abrir a porta para mim, e segue segurando minha mão até a porta, onde abro com minha chave.

Nos encaramos sem dizer nada, e é impossível ignorar sua insegurança e afiliação.

Abro a porta e volto a encara-lo.

— Quer dormir aqui comigo? — Pergunto, fazendo o homem aarregalar os olhos e sorri.

Nunca pensei em toda a minha vida que iria ver o Pakhan da bratva tímido.

Chega a ser engraçado.

— Todos os dias, se possível. — Sorri com sua resposta firme.

Já no quarto, o clima tenso logo evaporou quando decidimos tomar banho juntos, e no final acabamos transando novamente na minha banheira.

Nos deitamos nus na minha cama, e adormeço sentindo suas mãos fazendo carinho nos meus cabelos.

Sinto os raios de sol entrando no meu quarto e abro os olhos, constatando que acordei sozinha.

Poderia afirmar que foi um sonho mas as marcas no meu corpo gritam que foi real.

Entro no banheiro evitando olhar demais para as marcas de mordidas e chupões.

Passo alguns minutos na banheira quentinha e sigo para o box.

Saio de toalha, e assim que fecho a porta do banheiro a porta do quarto se abre, com um Ruslan segurando uma bandeija nas mãos.

Tento não parecer surpresa e sorrio nervosa e sem graça.

— Bom dia. — Digo, e assim que responde sigo para o closet.

Depois de vestir uma calça moletom e uma regata, saio do closet.

Sento na cama ao lado se Ruslan e como com pressa, hoje tem aula para Alec.

— Por que tanta pressa, pensa em fugir de mim? — Pergunto e quase me engasgo com o suco.

— Não é isso, tenho que pegar Alec e levá-lo para a escola.

Vejo o entendimento em seu rosto e me levanto procurando minha bolsa.

Sem nenhuma palavra, Ruslan me segue até a casa da minha irmã e agradeço muito por ver Alec já arrumadinho.

Me abaixo na sua frente, beijando sua bochecha fofa e ganhando um de volta.

— Está lindo meu amor.

— V-você também, sempre está linda.

Suas bochechas ficam vermelhas e o acho ainda mais lindo.

— Concordo com você, Alec. — Ouço a voz de Ruslan e olho para minha irmã me encarando como se eu tivesse uma resposta.

Dou de ombros sutilmente e saímos.

— Vamos no meu carro. — Diz, e nem mesmo deixa brecha para uma negação.

Confiro o cinto de segurança de Alec umas três vezes, e depois me sento no banco de carona.

Assim que chegamos na frente do prédio, seguro na mão de Alec indo em direção à mulher do lado de fora que recebe as crianças.

— Até mais tarde, anjo. — Digo, beijando sua testa e ganhando um abraço.

— Até mais tarde, mãe. — Diz, e corre para dentro me deixando paralisada.

Ele me chamou de mãe?

Sim, ele me chamou de mãe.

Eu sou a mãe dele.

Meu sorriso gigante morre ao ver o olhar de ódio me a mulher me direciona e nem preciso perguntar para saber o motivo.

Odeio rivalidade feminina.

Me aproximo dela em passos firmes, quase a encurralando no portão.

— Eu só vou avisar uma vez, se meu filho chegar em casa com algum machucado ou se eu souber que um fio de seu cabelo foi tocado, eu coloco esse lugar abaixo, e vou atrás de cada responsável. — Ameaço, e vejo a morena ficar ainda mais pálida.

Não espero uma resposta, e volto para o carro esperando que ele chegue.

NELLI - A GÊMEA REJEITADAOnde histórias criam vida. Descubra agora