• Capítulo Sete - Sozinha

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• ARIANA GRANDE •
— Toronto, Canadá.

A festa onde finalmente fomos apresentados a sociedade como um casal não poderia ter sido mais incrivel. Justin e eu parecíamos tão íntimos na frente de todas aquelas pessoas que eu arriscava dizer que agora até eu — se não soubesse dos termos e do acordo entre nossas famílias — também acreditaria que somos um casal apaixonado.

Conversamos com várias pessoas e tivemos que contar inúmeras vezes a nossa história de amor, o que já não era nenhuma novidade para nós depois de termos lido aquele script rico em detalhes que nossas mães haviam feito. Mas, ainda faríamos algumas aparições em público antes do pedido e por essa razão, eu sairia essa noite para jantar com o Justin.

O que eu não podia negar que eu estava um pouco animada, naquela noite ele foi tão tranquilo que eu até consegui deixar de lado todo aquele fiasco que foi o nosso ensaio em minha casa.

— Você está linda. — Minha mãe elogia.

— Obrigada. — Sorri.

— Vi que aquele dia você e o Justin estavam tão entrosados. — Ela comenta, sugestiva. — Algo mudou desde aquele dia do ensaio?

— Não era o que você queria, mãe? — Eu ergo a sobrancelha. — Estávamos na frente de várias pessoas, tínhamos que fingir bem, certo?

— É só que vocês pareciam estar mesmo se divertindo. — Ela dá os ombros, casualmente. — Só fiquei pensando se estava acontecendo algo a mais.

— A resposta é não. — Digo, séria. — Não está acontecendo nada.

— Mas isso não quer dizer que não vá. — Ela sorri de canto.

O meu celular apita e eu consigo ver na tela, uma mensagem de Justin avisando que ele chegou.

— Tenho que ir.

— Aproveite. — Ela sorri.

Saio da minha casa e caminho até o carro dele, que noto que está parado em frente ao meu portão. Eu não posso negar que eu estou com esperanças que possamos nos divertir da mesma forma que nos divertimos naquela festa.

— Olá. — Eu sorrio abertamente para ele quando abro a porta e entro no carro.

— Oi. — Ele murmura sem me olhar enquanto digita no seu celular.

— Onde vamos? — Eu pergunto após fechar a porta do carro e o olhar com expectativa.

— Minha mãe que escolheu o restaurante. — Ele bloqueia a tela do celular e finalmente me olha. — Ela me disse que é bom.

— Confio no julgamento da minha futura sogra. — Eu brinco.

— Que seja. — Ele revira os olhos enquanto da a seta para sair com o carro.

Sua reação não foi a das melhores com a minha brincadeira e principalmente, não vejo qualquer resquício daquele cara brincalhão que eu conheci no dia daquela festa.

— Tem algo errado? — Eu pergunto, sem entender o que está acontecendo.

— Por que teria? — Ele retruca, sem me olhar enquanto dirige pelas ruas da cidade.

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