• Capítulo Catorze - Me surpreenda

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• ARIANA GRANDE •
— Toronto, Canadá.

Justin e eu escolhemos todo o cardápio  naquele estabelecimento e não havia dúvidas que ele agradaria todos os gostos. O preço não havia ficado nada razoável, mas assim como a decoração cara que ja havia sido escolhida por mim, nós dois sabíamos que nossos pais pagariam de bom grado considerando o quão envolvidos nesse casamento, nós dois estávamos que era o que eles queriam.

Marcamos de experimentar as bebidas que fariam parte do nosso cardápio de drinks na semana seguinte, depois de inúmeros jantares em família que tinham um único propósito, nossos pais deixarem constantemente claro o quão felizes eles estavam com a nossa união.

E principalmente, mostrar ao mundo que agora pareciam estar nos vigiando de perto o quanto todos nós éramos felizes juntos.

— É sério que eles vão começar a jogar poker agora? — Eu ergo a sobrancelha, jogada no sofá com uma garrafa de champagne na mão.

— Eu não fazia ideia de que sua mãe jogava poker. — Justin ri. — Não parece muito o estilo dela.

— Espere até ver o quão boa ela é.

— Estou dispensando assistir os velhos jogando poker, bebendo e fumando charutos. — Ele faz careta. — Você não joga?

— Acho que tudo o que a minha mãe tem de sorte no poker, eu tenho de azar. — Dou os ombros. — Você joga?

— Não. — Ele pega a garrafa das minhas mãos e bebe um pouco da champagne no bico. — Acho que a sua sorte está no amor, afinal, vai se casar comigo.

— Como você é metido. — Eu dou um tapa em seu braço, rindo. — Não sei como te aguento.

— Ah para, eu sou divertido quando quero.

— Seria bom se você quisesse sempre. — Eu tomo a garrafa da mão dele e agora sou eu quem bebo.

— E eu não estou? — Ele me olha, confuso.

— Agora sim, mas no começo, você era um porre. — Eu faço careta.

— Eu te pedi desculpas. — Ele se defende.

— E eu não estou jogando nada na sua cara. — Eu explico a ele. — Foi só um comentário, já deixamos isso no passado.

— É, e agora somos amigos.

— Ótimos amigos, eu diria. — Eu ri. — Somos a nova sensação do momento.

— E isso quer dizer que convencemos a todos que estamos mesmo casando por amor. — Ele me encara, sorrindo. — Eu acho que é por isso que os nossos pais estão tão felizes.

— Era o que eles esperavam de nós. — Eu o encaro, profundamente. — Posso te fazer uma pergunta?

Nossos pais estavam longe de nós, sentados na parte coberta da varanda enquanto jogavam poker em uma mesa redonda. Eu conseguia ver a fumaça saindo dos charutos que Jeremy e o meu pai estavam fumando de longe enquanto Pattie e minha mãe enchiam suas taças de champagne.

Justin e eu estávamos novamente sentados na grama, mas ela não estava me incomodando apesar do meu vestido curto e acho que devo agradecer isso ao álcool presente no meu corpo.

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