• Capítulo Vinte-Quatro - Superstição

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• ARIANA GRANDE •
— Toronto, Canadá.

O meu passeio com o Justin pelo jardim sequer durou muito. Meu pai havia chego da empresa e não demorou para que a minha mãe viesse nos chamar para almoçar.

— Olá, papai. — Eu o abraço de lado, quando nos reunimos todos a mesa.

— Olá, querida. — Ele beija a minha testa e volta os seus olhos para o Justin. — Que surpresa boa te ver aqui.

— Sim, foi um convite inesperado. — Justin sorri. — É um prazer estar aqui com vocês.

— Parece que vocês estão se dando bem. — Meu pai comenta enquanto começa a se servir. — É muito bom saber disso.

— Mais do que se dando bem apenas, eu diria. — Minha mãe deixa no ar.

Sei que meu pai não entendeu muito bem o que ela quis dizer, mas prefere viver sem saber do que obter uma resposta que ele certamente não gostará.

— Aposto que você gostou muito do que viu. — Alfineto.

Durante o meu passeio com o Justin, consegui notar a minha mãe bisbilhotando nós dois.

— Do que está falando, querida? — Ela faz sua melhor expressão de desentendida.

— Você nunca foi uma boa mentirosa, mamãe. — Balanço a cabeça, rindo.

— Não sei do que está falando. — Ela limpa a garganta antes de mudar o rumo da conversa. — Soube que você era um excelente jogador de futebol no tempo do colégio, Justin.

— É, mais ou menos isso. — Justin finge falsa modéstia. — Eu fui o capitão do time por alguns anos.

— Que coisa incrível. — Mamãe elogia. — Sua mãe me contou que você era ótimo com as pessoas, sempre chamando atenção e sendo muito comunicativo.

— É, sempre gostei de lidar com as pessoas. — Justin sorri.

— Principalmente com as garotas. — Eu murmuro enquanto mastigo o meu brócolis.

— Ariana! — Minha mãe me repreende.

— Ele sabe que estou brincando. — Eu ri. — Já foi o tempo que as nossas alfinetadinhas viravam brigas, mãe, relaxa.

— Ciúmes, querida? — Justin me olha com um sorriso divertido no rosto.

— Por que teria? — Ergo a minha mão e lhe mostro o enorme anel de noivado que ele me deu. — Isso está no passado e eu me garanto.

O almoço foi mais do que agradável, mas meu pai sequer ficou para a sobremesa porque tinha que voltar para a empresa. E a ausência do meu pai, serviu de deixa para que a minha mãe quase obrigasse o Justin a passar a tarde em nossa casa.

— Você sabe que pode ir se quiser. — Eu aviso quando me jogo no sofá e ele faz o mesmo. — Não precisa ficar só porque minha mãe falou.

— Você quer que eu vá? — Ele me encara.

— Não.

DYNASTYOnde histórias criam vida. Descubra agora