• Capítulo Onze - Amigos

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• ARIANA GRANDE •
— Toronto, Canadá.

Justin e eu tivemos que tirar diversas fotos com os fotógrafos, que amanhã encaminhariam para todas as revistas a notícia que ganharia um lugar especial na capa, o pedido de casamento que marcaria esse ano e a dinastia que iria ser construída a partir dele.

Brindamos com várias pessoas e recebemos diversos votos de felicidades  dos convidados. Justin contou várias vezes que apenas carregava esse anel consigo já fazia um tempo e que essa noite ele havia sentido em seu coração que há ia chegado a hora, e com isso ele deixou várias pessoas emocionadas.

Ele era bom nisso e não havia como negar.

E demorou, mas finalmente as pessoas foram embora, deixando apenas as nossas famílias reunidas no enorme salão privado dos Bieber's. Mas embora já fosse tarde, nenhum deles pareciam estar com sono, mas sim animados.

— O que acham de abrirmos outra garrafa? — Jeremy oferece. — Temos que comemorar, isso foi incrível.

— Eu acho uma ótima ideia. — Meu pai concorda.

— Vocês foram ótimos. — Pattie sorri.

— Obrigada. — Sorrio, fraco. — Você viu o Justin?

— Acho que ele foi lá fora. — Ela me avisa. — Ele passou uma grande pressão com esse pedido, talvez ele só precisasse respirar um ar puro.

— Eu vou procurar por ele.

Saio do salão de festas, deixando eles animados abrindo mais uma garrafa daquele espumante caro. Eles tem muito o que comemorar, pena que eu não posso dizer o mesmo sobre mim e o Justin.

— Procurando por mim? — A voz do Justin me assusta.

Ele está parado ao lado da porta de saída do salão, sentado na grama verde.

— Na verdade, sim. — Eu caminho e me sento ao seu lado, tentando controlar o meu coração pelo susto que ele me deu. — Temos uma conversa pendente.

— Você é bem direta. — Ele ri.

— Eu quero saber o que você tem a me dizer.

— Me desculpa, Ariana. — Ele suspira, derrotado.

— Desculpo, mas pelo o que? — Franzo a testa, perdida.

— Eu fui um babaca desde o momento em que eu te conheci, então me desculpa. — Ele pede, sem vergonha, alguma. — Eu só não queria me casar e acabei punindo você pela atitude idiota dos nossos pais.

Eu fico em silêncio.

— Isso não é uma justificativa pelo o meu comportamento, mas para ser honesto, é tudo o que eu tenho agora. — Ele engole seco. — E não foi pessoal, como imagino que você deve achar, mas eu agiria daquela forma horrível com qualquer pessoa que estivesse no seu lugar, porque era simplesmente mais fácil culpar alguém de fora do que os meus próprios pais.

Eu não podia dizer nem por um segundo que eu estava surpresa com suas revelações, eu já imaginava isso.

— Eu sou tão vítima dessa história quanto você. — Sorrio fraco. — E não foi nada legal o que houve entre nós, porque eu honestamente achei que por estarmos vivendo a mesma coisa, poderíamos nos ajudar e você só piorou tudo pra mim.

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