• ARIANA GRANDE •
— Toronto, Canadá.Em questão de quarenta minutos, Justin e eu estávamos parados em frente a nossa casa nova. Não era tão longe das casas dos nossos pais como gostaríamos mas ele era perfeito definitivamente.
— O que você achou? — É a primeira coisa que ele pergunta quando entramos na nossa casa.
— Perfeita. — Sou sincera.
Ela não era tão grande e nem tão pequena, mas apesar de estar vazia, eu já conseguia sentir que aqui era um lar, porque seria nossa.
— Pelo o que a minha mãe me disse tem um cômodo extra aqui em baixo e eu pensei que poderíamos usar como escritório. — Justin comenta. — O que você acha?
— Maravilhoso. — Sorrio. — Tem uma ótima área verde lá fora e uma piscina.
— Pensei que poderíamos plantar algumas flores perto da piscina. — Ele me encara. — Sua mãe me disse que você gosta de flores.
Quando eu era pequena, era apegada a ideia de ter flores na minha casa e o meu pai até chegou a realizar esse desejo por um tempo, em que nós dois gastavamos algum tempo do nosso dia juntos cuidando das flores.
Mas infelizmente isso não durou tanto tempo quanto eu gostaria.
— Ela te contou do meu desejo de criança não é? — Eu o olho, desconfiada.
— Talvez.
— Eu amei a ideia. — Seguro a sua mão. — Obrigada por pensar nisso.
— Sua mãe me disse que era algo que você queria dividir com alguém, que tentou fazer isso com o seu pai, mas não deu certo. — Ele fala, devagar. — E agora, por que não fazer isso comigo?
— Eu achei incrível. — O puxo para um abraço. — Obrigada, Justin.
— Faço qualquer coisa para colocar um belo sorriso no seu rosto. — Ele segura o meu rosto, devagar. — Você tem mais algo que queira fazer?
— Quero pintar o nosso quarto de roxo. — Me lembro da conversa que tivemos.
— Isso já estava nos meus planos. — Ele beija os meus lábios rapidamente. — E eu pensei em mais algumas coisas.
— No que?
— Queria ter um espaço para receber amigos em casa. — Ele me olha, com esperança. — Isso é importante para mim.
— É claro. — Topo de imediato. — O que você quiser.
— Eu nunca senti que era muito livre para fazer o que eu queria mesmo que eu estivesse na minha casa. — Ele fala abruptamente. — Sempre tive que me preocupar como o mundo me veria por causa dos negócios da minha familia e eu quero que a nossa casa seja diferente.
— Como?
— Eu quero que a gente possa se sentir seguro em nossa casa, quero que seja uma zona de conforto para nós dois, quero que seja um lar. — Ele acaricia o meu rosto.
— E vai ser, não tenho dúvidas disso. — Garanto. — Vamos fazer o que nós dois tivermos vontade.
— Estou feliz que estamos planejando a nossa vida juntos. — Ele sorri. — Estou feliz que isso seja sobre nós dois e não sobre mais ninguém.
Justin escolhemos o maior quarto do segundo andar para ser o nosso, o que tinha uma suíte maior e um closet.
— Pensei que poderíamos colocar as roupas aqui. — Aponto para o enorme armário do closet. — E aqui na parte superior o que quisermos trazer das nossas casas.
— Como o que?
— Seus troféus que ganhou com o time da escola. — O lembro. — Sei que foi uma época importante da sua vida e talvez você queira guardar.
— Eu achei uma ideia incrível. — Ele concorda de imediato. — E o que acha dos seus troféus?
— Há um quadro que eu gostaria de trazer para a nossa casa. — Conto a ele. — Foi um presente, algo que foi feito especialmente para mim e é muito especial.
A minha madrinha havia me dado de presente e ele era tão importante porque foi uma das poucas recordações que me sobrou dela após sua morte precoce.
— Tem algo nele que alguém não possa ver? — Justin pergunta devagar.
— Não. — Eu ri. — Por que?
— Eu só quero saber se há algo comprometedor. — Ele dá os ombros. — Porque se ele é importante para você, se é especial, por que deveríamos coloca-lo no quarto escondido?
— Minha mãe sempre disse que ele nunca combinava com nada. — Faço careta. — Ele é muito colorido.
— Eu não importo. — Justin garante. — E não estamos mais na casa da sua mãe, essa vai ser a nossa casa e se você gosta do quadro podemos coloca-lo onde você quiser.
— Obrigada. — Sorrio. — Você é incrível, sabia?
— Nada menos do que você merece. — Justin me abraça. — O que mais você quer colocar na nossa casa?
— Posso trazer os meus troféus da olimpíada de matemática. — Dou os ombros. — Temos dois ganhadores nessa casa, então dois troféus.
— Ótimo.
— Só tenho mais algo que eu exijo que tenha na nossa casa.
— O que? — Ele me olha com atenção.
— Quero que tenhamos uma foto nossa na sala. — Mordo meu lábio. — E vai ser ainda melhor se for uma daquelas que tiramos para a revista.
— Por que uma daquelas? — Ele franze a testa enquanto ri, sem entender.
— Acho que aquela foto marca o inicio da nossa história e não importa o quanto o nosso começo foi turbulento, agora estamos juntos e tudo está perfeito.
— Olhando por esse lado. — Ele sorri abertamente. — Pensei que poderíamos ter um espaço para bebidas, afinal, eu sou um grande apreciador.
— Eu aceito. — Beijo a ponta do seu nariz. — Ainda mais sabendo que toda vez que você me ensinar a apreciar uma bebida nova, vou ter o prazer de ter você cuidando de mim.
— Eu sempre vou cuidar de você, Ariana. — Justin levanta a minha mão e me mostra o nosso anel. — Eu te prometo isso agora, assim como vou prometer naquela igreja na frente de todos daqui alguns dias.
— E eu sempre vou cuidar de você. — Eu prometo a ele de volta.
— Eu sei. — Ele sorri.
Parecia um sonho estar aqui com o Justin decidindo como vai ser a nossa casa, decidindo como vai ser a nossa vida quando nos casarmos finalmente.
— E o que você acha de cores? — Indago quando chegamos na cozinha.
— Acho que pode ser branco? — Ele ri. — Não tenho ideia.
— Acho que podíamos chamar um arquiteto. — Balanço a cabeça, rindo. — Há algumas coisas que temos definido, mas acho que uma ajuda não fará falta.
— Qualquer coisa que faremos juntos vai estar perfeito para mim.
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DYNASTY
FanficDesde sempre, o sonho da Ariana Grande e de Justin Bieber sempre foi assumir a empresa de suas respectivas famílias, tanto que desde o término do colégio, eles se dedicaram a se preparar para esse momento. Contudo, eles só não esperavam que seus pai...