- Desculpem, não queríamos interromper o passeio do casal, Moretti meu ajudante tem muita estima pela senhorita e resolveu vir dar um oi... - Stenio disse.
- Eu... ah sim, eu devo muito a ela... - Moretti falou comprando a história de Stenio. - A minha vó trabalhou pra ela e depois que ela faleceu, a senhorita Helô continuou a me ajudar.
- Você está devendo uma visita a minha mãe, ela está com saudades... - Helô disse abraçando o rapaz.
- Helô, acho que devemos voltar, seu pai pode se preocupar. - Carlos Disse estendendo o braço para ela.
- Claro, até outro dia, Moretti e senhor Stenio... - Helô aceitou o braço de Carlos e meio que esnobou Stenio.
- Carlos Eduardo, hora de ir, vamos... - Carlos chamou e o menino veio correndo para perto deles, então eles saíram, disfarçadamente Helô olhava de rabo de olho para Stenio.
Ela pensou no que a mãe tinha dito e vendo a reação dele, claramente ele não queria nada serio com ela e isso a entristeceu, mesmo que ela não quisesse um namorado.
Ao ver a cena, Stenio teve que usar todo seu auto controle para não partir para cima de Carlos, pela primeira vez, ele sentiu uma reação visceral ao ver uma mulher que ele cortejava saindo com outro. E naquele momento, ele se deu conta de que estava apaixonado por Helô e que se fosse preciso, moveria céus e terra para ficar com ela, porém ele precisava ter certeza de que ela sentia alguma coisa por ele.
- Tudo bem Stenio? - Moretti perguntou vendo Stenio parado sem nenhuma reação.
- Você ainda sabe arrombar portas certo? - Stenio perguntou para Moretti.
- Sim, mas você me proibiu... - Moretti falou confuso.
- Sim, não se preocupe, não vamos roubar nada, vamos levar algo... - Stenio sorriu e então eles voltaram a andar.
- Você tá apaixonado pela Helô.... - Moretti disse rindo.
- Me fala mais dela... - Stenio pediu.
MAIS TARDE...
- Eu me diverti muito hoje senhorita. - Carlos disse do lado de fora da casa de Helô, Eduardo o esperava dentro do carro.
- Eu também! - Helô disse mas sem muita emoção, não que ele não fosse legal, o problema era que ela só conseguia pensar em Stênio.
- Espero poder repetir novamente, mesmo que seu pai já tenha autorizado, gostaria que a senhorita também estivesse de acordo.... - Ele falou.
- Senhor Carlos, eu não quero que o senhor perca seu tempo comigo. - Helô disse.
- Eu entendo, mas me fez tão bem hoje, podemos ao menos ser amigos? - Carlos insistiu.
- Tudo bem... - Helô sorriu, ela só queria que ele fosse embora de uma vez.
- Muito bem, até breve! - Ele beijou a mão dela e saiu.
- E então? - O pai dela perguntou com expectativas quando ela entrou em casa. Helô ignorou o pai e foi em direção ao quarto dela. - Heloísa...
- O que você quer saber que já não saiba? - Helô perguntou mal humorada.
- Ele falou sobre noivado ou casamento? - Antônio perguntou.
- Ao contrário de você, ele pensa em mim e no meus sentimentos. - Helô falou com deboche.
- Eu penso em você, tudo isso para te proporcionar uma vida a qual você merece. - Antônio disse.
- E de quebra te ajudar a recuperar tudo que perdeu! - Ela falou sarcástica e debochada. - Acho que quem deveria se casar com ele era você... - Nesse momento Antônio se irritou e esbofeteou o rosto de Helô.
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Amor predestinado
RomanceUniverso alternativo, fic de época onde o pai de Helô perde todo o dinheiro da família e Helô precisa começar a trabalhar, então ela se torna babá do filho de um viúvo misterioso que fica obcecado por ela, mas o coração dela fica balançado pelo tamb...