O crime

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— Descobriu quem matou ele? — Helô perguntou.

— Uma testemunha se apresentou hoje de tarde, nos forneceu informações muito importantes.... — Ricardo disse. — Stenio, eu preciso que você nós acompanhe até seu escritório.

— O QUE? — Ele pergunto.

— A testemunha disse que você guardou o veneno que usou para matar o Carlos lá. — Ricardo disse.

— Isso é mentira. — Stenio falou.

— Aqui, o autorização para procurar no seu escritório. — Ricardo deu pra ele. — Sinto muito só estou fazendo meu trabalho.

— Tá tudo certinho. — Laís disse lendo.

— Aí vamos logo acabar com isso... — Stenio disse. — Não se preocupe, não vai acontecer nada.... — Stenio disse abraçando e beijando o topo da cabeça de Helô que tremia nervosa.

Stenio, Helô, Laís e Monteiro, juntos com Ricardo e os dois guardinhas foram ao escritório de Stenio.

— Podem olhar tudo, não vão encontrar nada. — Stenio disse tranquilo.

— Laís, acho que deveríamos impedir... — Monteiro disse.

— Você também está achando que tem alguma coisa errada? — Laís disse baixinho, só pro marido ouvire e confirmou.

— Eu não quero olhar tudo, vamos ver em um único lugar, onde a testemunha disse que estava. — Ricardo disse, ele como todos não queriam fazer isso, mas precisava.

Eles foram até um taco no chão perto da janela, levantaram e tinha um pano lá, quando ele tirou, havia um frasco com um pouco de pó dentro.

— Delegado... — O guardinha perguntou.

— Sinto muito Stenio, mas você está preso pelo assassinato de Carlos Almeida de Bragança, podem algemar. — Ricardo disse.

— NÃO, NÃO... É MENTIRA, NÃO FOI ELE. — Helô se desesperou vendo Stenio ser algemado.

— EU NÃO FIZ ISSO. — Stenio disse.

— Stenio não diz mais nada. — Laís mando e ele ficou em silêncio.

— FUI EU, EU QUE MATEI O CARLOS, NÃO FOI ELE. — Helô disse em desespero.

— Ela está nervosa, não leva isso em consideração, por favor! — Laís pediu. — Helô, não piora as coisas....

— Não vou, a testemunha foi bem específica, não tem como ter sido a Heloísa, sabemos. — Ricardo disse.

— STENIO... NÃO... NÃO.... — Helô gritava e Monteiro teve que segurar ela enquanto Stenio era levado até o carro de polícia pra ser conduzido até a delegacia.

— Eu vou com ele, vai pra casa e me espera lá, não fala com ninguém, nem com os empregados, Helô, a liberdade dele pode depender disso ouviu??? — Laís disse e Helô assentiu devastada.

— Vem, eu levo você! — Monteiro disse, Helô estava devastada, sendo quase que carregada por Monteiro.

Stenio foi levado pra delegacia, Ricardo dispensou os guardas e ficou só com Stenio e Laís na sala.

— Emília se apresentou na tarde de hoje, disse que você e a Helô organizaram a morte dele, falou que você sabia que ele provavelmente nunca ficaria preso e que nunca iria deixar a Helô com os filhos.... — Ricardo disse mostrando as provas que tinha.

— A Emília.... — Stenio estava em choque.

— Ela disse que durante a festa, você sumiu por um tempo, ela viu você indo na direção da cozinha.... — Emília disse. — Temos aqui o recibo da boutique que  o veneno foi comprado....

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