O adúltero

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— SAFADO, ESSE HOMEM É UM SAFADO. — A mulher falou andando pra frente.

— Quem é a senhora? — Laís perguntou.

— A esposa dele, somos casados há quinze anos. — A mulher disse.

— Oh.... — Todos disseram.

— Papai...  — Três crianças foram abraçar Luiz.

— Esses são nossos filhos, Linda, Luiz filho e  Luiz Augusto. — A mulher disse.

— Essa mulher é louca, não sei quem são essas crianças, não conheço ela. — Luis falou.

— SAFADO, ME DISSE QUE SUA ESPOSA CAIU DO CAVALO E ERA UM VEGETAL, MAS QUE VOCE NÃO PODIA LARGAR ELA, POR ISSO NUNCA CASAMOS NO PAPEL. — A mulher gritava.

— Tirem essa louca daqui. — Luiz disse.

— Aqui, a certidão de nascimento das crianças, as contas, as cartas, está tudo aqui, esse safado me enganou.— A mulher dizia aos berros. — Fizemos até festa de casamento!!!!

— Meu amor, não acredita nela, é tudo mentira. — Luiz pediu desesperado.

— Papai você tá com vergonha da gente? — O menino perguntou.

— Não me chama assim moleque, não sou teu pai. — Luiz disse.

— Não fala assim com ele não... — A mulher disse querendo ir pra cima de Luiz, mas pessoas não deixaram e o bate boca generalizada começou.

— Mamãe, o que tá acontecendo? — Clarisse perguntou sonolenta, ela estava morrendo de sono, mal conseguiu ficar em pé.

— Carlos, vamos embora, por favor. — Helô pediu, a noite já tinha dado tudo que tinha que dar.

— Você tem razão, isso inclusive pode me prejudicar. — Carlos concordo, então eles saíram da festa enquanto acontecia um barraco.

O delegado novo que tinha chegado a uma sena teve que intervir e foi a maior confusão.

Helô

— Acorda eles. — Carlos disse quando Otto estacionou em frente a casa.

— Mas Carlos, eles estão exaustos, eu levo a Clarisse e o Otto leva o Carlos Eduardo.... — Helô sugeriu.

— Não. Eles tem pernas e tem que andar. Deixa que eu mesmo acordo. — Carlos disse. — ACORDEM, CHEGAMOS. — Carlos gritou e as crianças acordaram assustadas, Clarisse acordou tão no susto que acabou chorando. — E sem chorar, se não vai ser pior.

— Boa noite senhor Carlos, senhora e crianças. — Otto disse com dó, mas sem poder fazer nada.

— Eu vou ajudar eles. — Helô disse segurando a mão dos filhos e indo com eles rapidamente para o quarto, ela sabia que Carlos estava instável aquela noite ainda tinha bebido, quanto mais lindas crianças ele ficasse, melhor.

Helô colocou o pijama nos filhos rapidamente e depois colocou os dois na cama de Cadu, eles estavam tão cansados que voltaram a dormir imediatamente assim que deitaram na cama. Helô foi pro quarto dela rapidamente para evitar que Carlos sentisse a falta dela e fosse atrás dela.

— Que noite viu amor, nunca poderia imaginar isso do Luiz. — Carlos disse.

— Você acha que é verdade? — Helô perguntou.

— A mulher estava bem  convicta, e tinha documentos né. — Carlos disse.

— A Laís deve está arrasada, ela fez todo um discurso lindo pra ele. — Helô disse.

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