Dias depois
Stenio e Helô resolveram fazer um piquenique em casa mesmo, no jardim dos fundos, eles forraram uma toalha em baixo de uma árvore onde tinha sombra, então colocaram bolos , e sucos, biscoitos pães pras crianças e eles compartilhavam uma garrafa de vinho. Era domingo e a maioria dos empregados estavam de folga.
Helô estava sentada encostada na árvore e Stenio deitado com a cabeça nas pernas dela enquanto as crianças brincavam de alguma coisa barulhenta correndo pelo quintal.
— Laís escreveu, ela e Monteiro estão muito felizes na lua de mel e prometeram trazer presentes! — Stenio disse enquanto Helô fazia carinho na cabeça dele.
— Eu fico feliz, Laís merece muito ser feliz! — Helô disse sorrindo, dando um beijinho nos lábios dele.
— Falando nissso, coloquei os nossos papéis pra correr, acredito que em um mês a gente já possa casar! — Ele disse sorrindo.
— E você me fala assim... Eu preciso mandar correr com meu vestido então... — Helô disse preocupada.
— Da tempo, relaxa! — Ele se sentou de frente pra ela.
— Você não entende... — Ela riu segurando o rosto dele e dando um selinho.
— Eu entendo que você vai ser a noiva mais linda mesmo que vestisse até saca de batata... — Ele disse.
— Olha que assim eu vou acreditar... — Helô disse rindo.
— Mas é pra acreditar mesmo... — Ele falou tirando uma mexa solta que caiu no rosto dela. — Para mim não existe nenhuma mulher mais linda que você.... Só a Clarisse, mas ela é igual você então é meio como se fosse a mesma coisa...
— Ai Stenio.... — Helô disse e eles riram, vendo as crianças correndo de um lado para o outro brincando. — Você quer ter outro filho?
— Isso é uma pergunta ou um comunicado? — Ele perguntou em tom divertido.
— Uma pergunta, eu não tô grávida.... — Helô revirou os olhos.
— Você quer? — Ele perguntou de volta.
— Eu perguntei primeiro. — Ela disse bebendo um pouco de vinho. — E não seria agora, também...
— Eu quero, por mim a tinha logo uns oito... — Ele disse.
— Nem tem tudo isso de quarto lá em casa... — Helô riu.
— Simples, eu mando construir. — Ele falou bebendo o vinho dele.
— Não, só mais um. — Ela disse rindo.
— Tá bom, quando você quiser a gente tem outro.... Não fico nem um pouco triste em ficar treinando e treinando... — Ele disse.
— Eu também não... — Helô sorriu, Stenio colocou a mão na nunca dela e a beijou. Eles acabaram se empolgando para um beijo em público e Helô parou. — Para Stenio... as crianças....
— Hummm, falando nisso, preciso fazer uma coisa muito importante.... Crianças, vem cá... — Ele chamou.
As crianças correram até eles, todos suados e ofegantes, despenteados e com a roupa amassada, como qualquer criança da idade deles quando brincavam. Eles sentaram na toalha também e beberam suco pra matar a sede.
— Calma, se não engasga... — Helô disse.
— Bom, eu preciso de vocês como testemunha de uma coisa muito importante. — Stenio disse.
— Testesmunha? — Clarisse perguntou.
— É testemunha... — Cadu riu. — Eu aprendi na escola, é quando alguém precisa confirmar o que você disse ou fez porque viu você fazer ou falar.
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Amor predestinado
RomanceUniverso alternativo, fic de época onde o pai de Helô perde todo o dinheiro da família e Helô precisa começar a trabalhar, então ela se torna babá do filho de um viúvo misterioso que fica obcecado por ela, mas o coração dela fica balançado pelo tamb...