APROXIMAÇAO REPENTINA

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E M A N U E L L Y 

E um mês se passou....

Nem parece que eu to trabalhando nessa casa a um mês.

As coisas até que correram bem depois daquele incidente com o Jackson, só que depois daquilo eu nunca mais vi ele.

Sentei no sofá ao lado do Théo ligando a TV para assistirmos o filme que eu prometi para ele.

--- Manu, posso fazer uma pergunta?--- perguntou meio receoso.

--- Claro.

--- Como tá sua relação com meu pai?

Tabom eu acho que eu escutei errado.

--- Como assim Théo?--- perguntei realmente confusa.

--- Eu percebi a aproximação repentina de vocês esses últimos dias.--- explicou brincando com os dedos.

--- Não foi uma aproximação repentina Théo.--- fiz ele me encarar.--- Eu passo mais tempo aqui do que na minha própria casa, isso meio que aconteceu naturalmente, mas se você não ta gostando eu tento me afastar mais do Lucky.

Eu realmente não to entendendo, nem foi uma aproximação tão drástica assim.

No minimo é que agora ele me suporta e eu suporto ele, só isso.

--- Não é isso, é só que meu pai nunca agiu com ninguém do jeito que ele age com você, nem com minha mãe era assim.--- voltou a brincar com os dedos.--- Eu posso ter só cinco anos mas eu lembro, meu pai raramente falava com minha mãe e quando falava era só briga e confusa.

Olhei para o garotinho se mantendo firme e forte na conversa.

--- Até o dia que minha mãe simplesmente foi embora deixando eu e meus pais sozinhos e nunca mais deu sinal de vida.--- parou de brincar com os dedos e me encarou.--- Meu pai se fechou para o mundo e eu sinto que de alguma forma você vai mudar ele.

--- Vem cá baixinho.--- puxei ele para deitar no meu colo quando percebi os olhos dele lacrimejar.

--- Eu nuca vou te abandonar ta?--- perguntei e ele assentiu.--- Eu sempre vou estar aqui para o que você precisar.

Percebi um leve sorriso crescendo nos seus lábios.

--- Você podia ser minha segunda mãe né?--- perguntou e eu gelei sem resposta alguma.

--- Menino vai prestar atenção no seu filme vai.


L U C K Y 


Chego em casa e observo duas criaturinha deitadas no sofá dormindo.

O Théo estava todo confortado no colo da Emanuelly e ela apoiava a cabeça na cabeça do Théo.

Um sentimento bom percorreu meu corpo.

Pego o Théo no colo com muito cuidado para não acordar a Emanuelly e levo o pequeno para o quarto.

Quando volto para a sala Emanuelly ainda estava dormindo e eu resolvi chamar ela.

--- Ei.--- balancei de leve o ombro dela.--- Acorda.

Ela esfregou os olhos e piscou os mesmo.

--- Você chegou a muito tempo?--- perguntou com a voz rouca.

--- Não, acabei de chegar.

--- Cadê o Théo?--- perguntou olhando em volta.

--- Eu levei ele pro quarto.

Eu só percebi que estava encarando ela quando ela levantou.

--- Já vai?--- falei sem pensar.

--- Vou, porque?

-- Nada não, só tá tarde né?

--- São só sete horas da noite cara.--- falou rindo.

--- Verdade.

--- Sério você tá bem?--- sentou no sofá ao meu lado novamente.

-- Tô eu só tava pensando em umas coisas.

--- Em que?--- levantou e foi até a mesa de canto guarda o celular na bolsa.

Levantei também acompanhando ela.

Por um vacilo meus olhos desceram até os lábios dela e eu senti uma vontade louca de beijar eles.

Fui me aproximando devagar dela como se estivesse pedindo permissão para continuar fazendo aquilo.

Ela não recuou e isso foi o gatilho pra mim.

Selei nossos lábios em um beijo calmo, segurei levemente na cintura dela andando com a mesma até suas costas baterem na parede.

--- E se o Théo descer.--- cortou o beijo.

--- Ele tá dormindo.

--- Isso não é errado?--- perguntou relutante.

--- Por que seria errado?

--- Eu trabalho pra você.

--- Isso não tem nada haver.--- peguei na mão dela e puxei subindo as escadas e indo para meu quarto.

Assim que entramos fechei a porta e tranquei a mesma.

--- O Théo acordar não é mais um problema, agora eu posso continuar?--- perguntei.

--- Se você se arrepender não vem falar que eu não tentei negar.

--- Eu tenho certeza que isso não vai acontecer.

Fui me aproximando dela novamente dessa vez com um beijo mais intenso.

Segurei na cintura dela e puxei para o meu colo, ela entrelaçou as pernas na minha cintura e ainda com ela até a cama.

Deitei ela com cuidado descendo os beijos para o pescoço, traçando um caminho imaginário.

Tirei a blusa da Emanuelly com cuidado observando cada expressão dela.

Eu ia continuar até que alguém bateu na porta.

Continua....




BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora