NADA É PERFEITO

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• L U C K Y •

--- Seus olhinhos tão brilhando.--- comentou olhando pra mim.

--- Para!--- exclamou nervosa.

--- Então... Lembra que eu pedi a senhorita em namoro?

--- Lembro.

--- Será que agora você poderia me responder?

--- Faz direito que eu respondo.

--- Mandona.--- dei língua pra ela e me ajeitei na cadeira.--- Quer namorar comigo?

Assim que terminei de falar uma luz forte foi direcionada a nós dois.

Tentei focar minha visão em quem estava ali e percebi um homem todo encapuzado segurando em uma mão uma arma e na outra a lanterna.

Atrás dele tinha mais dois homens também com capuz segurando uma arma em cada mão.

Puta que pariu em, nada é perfeito na minha vida.

Levantei com pressa mas senti alguém me puxando para trás amarrando minhas mãos por um poste que tinha ali perto.

O cara que tava com a lanterna deligou aquela luz forte e se aproximou da Emanuelly enquanto eu tentava me soltar.

--- Ele já sofreu nas minhas mãos.----falou próximo ao ouvido dela.--- Agora é sua vez.

--- Filho da puta.--- sussurrei me debatendo contra a corda que tinham amarrado na minha mão.

Em um movimento brusco eu me soltei e consegui correr na direção do cara dando um soco bem em cheio nele.

--- Você vai se arrepender disso.--- ele falou limpando o sangue que escorria na boca dele e fez um gesto com a mão.

Os outros quatro caras que estavam junto com ele apontaram as armas para a Manu, fazendo com que se atirassem cada uma acertaria uma parte do corpo dela.

Agora fudeu.

Fiquei parado sabendo que fazer alguma coisa não adiantaria em nada.

--- E o que vocês querem?--- perguntei.

--- Dinheiro, o que mais séria?

Dei de ombros e tirei minha carteira do bolso mas logo ouvi um grito da Manu.

Olhei na direção dela e vi que a expressão de dor no rosto dela.

--- Eu te dou o dinheiro.--- comecei a falar já com raiva.--- Mas você tem que deixar ela ir.

--- Olha só cara, eu quero o dinheiro.--- falou também sem paciência.--- Mas seu pai quer a garota então nós vamos levar ela também.

Meu pai?

Depois dele ter falado aquilo guardei minha carteira no bolso de novo, eu não ia dar nada pra gente que trabalha pro meu pai.

Ainda mais pra fazer mal pra quem eu amo.

Porém ele percebeu meu ato e acabou atirando no meu tornozelo o que causou uma dor insuportável.

Observei o cara na minha frente fazer um gesto com a minha e logo apos passaram por mim carregando a Manu pra dentro do carro.

Eu tentei ir atrás deles mas não consegui.

Fui mancando até meu carro e pedi um Uber, eu não ia conseguir dirigir com o pé assim.

Alguns minutos depois o carro chegou e eu entrei nele recebendo um olhar estranho do motorista.

--- Mafioso?--- perguntou e eu olhei confuso.--- Sempre que parecem assim no meu carro, é contato com a máfia.

Eu assentiu e mandei ele ir logo, isso aqui tá doendo pra caralho e eu ainda preciso ir atrás da Manu.

Eu não gosto nem de imaginar o que podem tá fazendo com ela.

A mão suja daquele cara tocando nela e deixando ela com medo....

Fechei meu punho com raiva, muita raiva.

Meu próprio pai tá envolvido nisso e nem tem como eu fazer nada.

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Continua...
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BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora