ELA OU EU

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• E M A N U E L L Y •

Depois de um longo tempo sentada nesse sofá esperando aqueles dois saírem de dentro do escritório, vejo a Ariane saindo com um sorriso no rosto e o Lucky meio desanimado.

--- Empregada, vai buscar minhas malas.--- mandou olhando pra mim.

--- Empregada o teu rabo, não tem mão pra buscar sozinha não?--- levantei e dei as costas pra ela subindo as escadas.

Eu não acredito que o Lucky deixou ela ficar aqui, eu não vou suportar essa criatura por muito tempo não.

Entrei no quarto e me joguei na cama encarando o teto branquinho.

--- Eu vou voltar pro meu apartamento.--- falo comigo mesma.

--- Não vai não.--- escuto a voz do Lucky vindo da porta.

Olho pra ele irritada e voltei a encarar o teto.

--- Você não pode me obrigar a ficar.

--- Manu, ela não tá aqui por vontade minha.

--- Se não é por sua vontade e pela de quem?--- sentei na cama olhando fixo nele.

--- Eu não posso falar...

--- De novo essa história de não poder me falar as coisas? É sério isso?

--- Manu, é porque é complicado.

--- Foda-se cara, eu te contei literalmente sobre tudo, até um possível passado obscuro que eu tive.--- falei já sem paciência.--- Eu não liguei se era complicado ou não, eu te contei! Por que você tava pedindo, porque você queria saber!

--- Mas as coisas são dife...

--- Ela ou eu?--- perguntei interrompendo ele.

--- Que?

--- Ela ou eu, Lucky fala.

Ele ficou em um silêncio perturbador, eu já sabia o que ele vai responder.

Levantei da cama e peguei uma mala pra colocar todas as minhas roupas e algumas outra coisas que estão aqui.

Depois de alguns minutos fazendo isso e ele me implorando pra ficar, sai do quarto e fui no quarto do Théo falar com ele.

--- Théo posso entra?--- perguntei quando vi ele meio triste.

--- Pode.

--- Aconteceu algo?--- sentei na cama ao lado dele.

--- Você vai embora né?--- falou já com lágrimas nos olhos.

--- Eu não posso ficar Théo.

--- Pode sim, você é minha mãe Manu, você é mãe do meu irmão ou irmã, não aquele doida que apareceu do nada.

Suspirei cansada e dei um abraço forte no Theo.

--- Eu fico.--- falei e ele abriu um sorriso.--- Mas eu tô ficando só por você.

Ele assentiu, e depois de uma conversa eu saí do quarto dele entrando novamente no quarto do Lucky.

Observei ele sentado no pé da cama com a cabeça baixa derramando litros de água.

Meu coração doeu em ver aquela cena, mas enquanto ele não conseguir dispensar a ex dele, eu também não vou ficar calada observando tudo.

--- Vai ficar?--- perguntou em meio a soluços quando me notou no batente da porta.

--- Eu não posso deixar o Theo aqui sozinho, mas eu vou dormir no quartos de hóspedes.

--- Pra que? Dorme comigo.

--- Não dificulta mais ainda Lucky.

--- Você tá brava?

--- Não. Eu tô decepcionada com você.

--- Desculpa...

--- Desculpas não adianta agora Lucky, enquanto você não fizer algo em relação aquela mulher lá embaixo eu e...--- olhei para a minha barriga que já tinha um tamanho bem grande.--- E seu filho, estaremos no quarto de hóspedes ao lado do quarto do Théo.

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Vai ter uma pequena quebra de tempo depois desse capítulo porém eu explico tudo no próximo.

Bjs, e até o próximo💕

BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora