CONTAR PRO THÉO

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• E M A N U E L L Y •

Acordei sentindo alguém fazer carinho na minha cabeça, olhei pra cima vendo o Lucky mechendo no celular.

--- Acordo princesa.--- deu um beijo na minha testa.

--- É errado eu te perguntar como foi que eu vim para no seu quarto, dormindo abraçada com você. Sendo que eu lembro só da gente naquele bar?--- perguntei de uma vez.

Depois que a gente transou no carro dele, o Lucky simplesmente deu a ideia de ir beber.

E eu tomei várias.

--- É normal, depois de ter tomado quinze garrafas de vodka.--- falou rindo.

--- Minha cabeça tá doendo.--- resmunguei parecendo uma criança.

--- Fica aqui.--- mandou se levantando.--- Eu vou buscar um remédio pra você.

Balancei a cabeça afirmando e observei ele saindo do quarto.

Se passou meia hora e o Lucky voltou para o quarto com uma bandeja na mão e ao seu lado veio o Théo com um copo de água e uma cartela de remédio na mão.

--- Abre a boca Manu.--- Théo mandou sentando na cama com cuidado pra não derramar a água.

Fiz o que ele mandou e abri a boca, ele colocou o remédio na ponta da minha língua e me entregou o copo com água.

--- Muito obrigada doutor, agora vai lá terminar seu café, eu cuido dela a partir de agora.--- Lucky falou para o Théo.

Depois que o pequeno saiu do quarto Lucky sentou na cama deixando a bandeja no meu colo.

--- A gente tem que contar pro Théo.--- tomei um pouco de suco.

--- Quer contar agora?--- perguntou colocando uma blusa.

--- Eu vou tomar um banho primeiro.

Terminei de tomar meu café da manhã e levantei da cama indo até o banheiro.

Depois que tomei o banho olhei ao redor do banheiro e percebi que não tinha trago a toalha.

--- Lucky! Traz a toalha pra mim?--- gritei do banheiro.

--- Claro meu amor.--- falou abrindo a porta com uma toalha branca na mão.

Ele me olhou dos pés a cabeça e eu senti minha bochechas queimarem.

--- Para de me olhar assim.

--- Só tô apreciando minha namorada.--- falou se aproximando.--- Pega.--- estendeu a toalha.

Peguei a toalha da mão dele e ele me beijou apertando minha cintura e quando faltou ar se afastou.

--- Eu deixei uma blusa e uma calça de moletom minha em cima da cama pra você.--- piscou pra mim e saiu do banheiro.

Me enrolei na toalha e sai também vendo que ele já não estava mais aqui dentro.

Eu queria saber como esse homem anda tão rápido.

Me sequei e vesti a blusa e a calça que ele deixou aqui em cima pra mim.

--- Eu preciso trazer algumas roupas pra cá.--- falei pra mim mesma me olhando no espelho.

Eu tô ridícula com essa roupa, a blusa parece um vestido e a calça tá enorme.

Vi um cinto dele jogado na cama e ajeitei na minha cintura pra fazer com que a calça não caísse.

Sai do quarto dele e desci as escadas vendo os dois sentados no sofá assistindo Hotwheels.

--- Eu realmente tenho duas crianças nessa casa.--- falei fazendo os dois notarem minha presença.

Lucky olhou pra mim com uma expressão sugestiva, eu sabia muito bem o que ele tava me perguntando e balancei a cabeça dizendo que sim.

--- Théo a gente precisa conversar com você.--- falei sentando no meio dos dois.

Théo nos observou atentamente e o Lucky resolveu tomar a iniciativa.

--- Você sabe que a Manu é uma pessoa importante tanto pra mim quanto pra você né?--- perguntou e o Théo assentiu.--- Pois é, eu não gostava muita dela quando ela chegou aqui, mas eu acabei me aproximando dela.

--- E vocês tão namorando né?--- Théo perguntou cortando o pai dele.

Eu ri da cara de sonso que o Lucky fez e respondi a pergunta que o Théo tinha feito.

--- Ebá.--- pulou animado me abraçando e logo depois foi pro colo do pai dele.--- A Manu vai ser minha nova mãe?

Lucky olhou pra mim e eu senti uma leve vergonha e observei Lucky cochichando algo no ouvido do Théo.

Tentei escutar mas eles não deixaram e eu pulei em cima dos dois enchendo ambos de cosquinha.

Eu amo esse dois.

BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora