NÚMERO DESCONHECIDO

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• L U C K Y •

Acabei de entrar no carro para poder voltar para casa quando meu celular vibrou no bolso.

~ MENSAGEM ON ~

Número desconhecido: Você tem uma família linda.
*Foto*

Abri a foto e vi que nela estava a Manu e o Théo brincando na área do quintal.

Eu: Quem é você e o que tá fazendo na minha casa?

Número desconhecido: Não interessa quem eu sou, eu só quero que você tenha mais cuidado com esses dois, um movimento infalso e acabou.

~ MENSAGEM OFF ~

Tá, o que foi isso?

Liguei o carro com pressa e dirigi com tudo para casa, eu não sei quando essa pessoa tirou essa foto. Mas ela tá lá em casa então é melhor eu me preocupar.

Assim que cheguei em casa fui correndo até o quintal e vi a Manu e o Théo do mesmo jeito que estavam na foto.

Olhei ao redor e não vi nada nem ninguém.

--- Pai!!!--- Théo veio correndo na minha direção.

--- Que foi? Aconteceu algo?--- Manu perguntou também vindo na minha direção.

--- Como assim?--- me fiz de desentendido.

--- Você tá com uma cara de assustado ou algo do tipo, aconteceu alguma coisa?

--- Eu? Com cara de assustado?--- perguntei e ela assentiu.--- Eu sou um mafioso meu amor, uma palavra que eu não conheço é medo.

--- Ui desculpa aí senhor mafioso.--- entrou pra dentro de casa rindo.

E de novo meu celular vibrou.

~ MENSAGEM ON ~

Número desconhecido: A felicidade de vocês vai durar pouco.
*Foto*

~ MENSAGEM OFF ~

Agora na foto tinha eu o Théo e a Manu.

Eu sou tão gato assim que atrai um stalker?

Tá, vou parar de gracinha, isso é sério.

A Manu sentou junto com o Théo no sofá e eu fui para o meu escritório. Sentei na minha cadeira e foquei em pensar quem é.

Quem pode ser?

Eu tenho uma suspeita somente; Meu pai.

Muita gente vai me julgar por eu achar isso, mas eu não posso fazer nada se eu sei muito bem do que meu pai é capaz.

Depois de alguns minutos vi a perfeição em pessoa entrar pela porta do meu escritório.

--- Tá, o Théo foi deitar, agora me conta.--- sentou na mesa ficando quase de frente pra mim.

--- Contar o que?--- e de novo eu tô me fazendo de desentendido.

--- Para de ser lerdo Lucky.--- falou sem paciência.--- Me conta.

--- Contar o que meu Deus.

--- Lucky Lucchese.--- falou séria me olhando fixamente.

E por algum motivo eu fiquei com medo do olhar dela.

--- Eu recebi uma mensagem anônima.--- peguei meu celular e mostrei pra ela.

--- Meu deus Lucky, isso aqui é muito sério.

--- Pra mim não faz diferença.--- peguei o celular de volta.--- Eu tô preocupado com você e o Théo.

--- Amanhã você vai ir na polícia fazer um boletim de ocorrência, isso é ameaça.

--- Sério que você tá me pedindo pra entrar em uma delegacia?--- perguntei como se a resposta fosse óbvia.

Ela revirou os olhos e suspirou.

--- Só me promete que vai tomar cuidado tá?

--- Quem tinha que falar isso era eu.--- brinquei e ela me olhou mais sério ainda.--- Eu prometo meu amor.

Pareceu que ela congelou quando eu falei a última parte e eu acabei rindo disso.

--- Que foi?--- levantei da cadeira e fiquei de frente para ela apoiando meu braço um de cada lado do corpo dela.---Gostou que eu te chamei de meu amor?

--- Não, odiei.--- tentou se afastar mas eu não deixei.

--- Admite que gostou meu amor.--- dei ênfase no "meu amor"

--- Você é muito chato.--- finalmente olhou nos meus olhos.

Dei um selinho nela rindo logo depois que as bochechas dela coraram.

Um flash de luz se fez presente rapidamente pela janela e logo depois um vulto passou pela mesma.

A Manu me olhava com uma cara assustada.

Fui até a janela e não tinha ninguém.

Tá, isso tá muito estranho.

BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora