ELA E DA FAMILIA

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• E M A N U E L L Y •

Assim que entrei junto com os meus dois Lucchese recebi olhares de diversas pessoas mas especificamente de um homem de terno azul que tinha ao lado uma mulher linda com um vestido também azul só que escuro e que tinha um sorriso lindo na direção do Théo.

Lucky pegou na minha mão e na mão do Théo e levou a gente ate as duas pessoas que eu mencionei antes.

O Théo foi direto falar com a mulher de vestido azul e o Lucky fez o mesmo, o que eu achei estranho foi que nenhum deles falou com aquele homem.

--- Não vai apresentar a moça bonita filho?--- a mulher perguntou direcionando seu olhar para mim.

Lucky sentou na cadeira e me falou para sentar também, o Théo ja tinha sumido no meio de tanta criança que brincava por ai.

--- Mãe, essa é a Emanuelly.--- disse e virou para mim.--- Manu essa é minha mãe, Hellen. E meu pai, Michael.

Cumprimentei a mãe do Lucky que me tratou com o maior carinho e quando fui para falar com o pai dele ele puxou meu braço.

---Não vale a pena.--- sussurrou no meu ouvido.

--- Gente de classe baixa é mesmo mal educada.--- Michael murmurou tomando um gole do vinho.

Lucky travou o maxilar na hora, e foi nesse momento que eu percebi que ele estava se referindo á mim.

--- Olha só eu posso até ser um pouco "mal educada" no que eu vou falar agora. Mas para o seu governo eu tenho educação sim, a questão é que eu não perco tempo com gente que não vale a pena.--- assim que terminei de falar percebi um sorriso se formando no rosto do Lucky.

--- È esse o respeito que você exige dos seus funcionários?--- se dirigiu ao Lucky.

O cara não sabe nem bater de frente.

--- A "funcionária" tem nome.--- Lucky devolveu com raiva.--- E ela não ta aqui a trabalho.

---Pelo que eu sei a festa era só pra familiares.--- Michael relembrou o que estava escrito no final do convite.

--- Pro Théo ela é da família.--- deu uma rápida olhada para o lado.--- E pra mim também.

O pai dele resmungou algo e saiu de perto puxando a esposa para irem conversar com um amontoado de pessoas que tinha ali.

--- Não liga pra ele tá?--- olhou para mim.

--- Com todo respeito, mas seu pai parece ser chato pra caralho.

--- Olha a boca mocinha.--- falou rindo.--- Meu pai é insuportável.

(...)

O resto da festa ocorreu com o Michael me encarando a cada segundo, principalmente quando o Théo vinha falar comigo ou na hora do parabens, mas eu tentei nem ligar muito.

O Théo ficou a festa inteira falando do quanto gostava do pai dele e ficou falando para todos o porque do tema da festa ser aquele.

O Lucky ficou todo bobinho ouvindo tudo aquilo.

Quando chegamos na casa deles o Théo foi trocar de roupa e escovar os dentes para pode ir dormir.

--- MANU!--- me gritou quando saiu do banheiro.--- Vem me colocar na cama?

Ri com o pedido dele e subi as escadas indo até o quarto dele, deitei ele na cama e arrumei o cobertor em cima do mesmo.

--- Boa noite Théo.--- dei um beijo na testa dele.

--- Você seria uma ótima mãe Manu.--- falou e olhou para o pai dele que estava nos olhando encostado no batente da porta.--- Boa noite.

BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora