EU SENTI SUA FALTA

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L U C K Y


--- é aí ele me deixou na casa dos meus avos.--- Théo terminou de contar tudo o que aconteceu pra Manu.

Esse dois estão parecendo melhores amigos desde que a Manu saiu da UTI e veio para o quarto.

Nem parece que ela tem 22 e o Théo 4 anos...

Percebi que a conversa dos dois cessou e que agora eles estavam me encarando como se eu tivesse feito algo de errado.

--- Você não falou nada desde quando eu acordei.--- Emanuelly afirmou se ajeitando na cama.

--- É que eu tô observando minhas duas crianças juntas.

--- Eu não sou criança!--- Manu exclamou e eu ri.

O Théo soltou uma gargalhada da cara que a Emanuelly fez, e sinceramente é muito bom ver ele assim depois de tantos dias chorando.

--- Eu fiquei preocupado Manu, nunca mais apronta uma dessas.--- Théo parou de rir e deu uma bronca nela.

--- Pelo menos você né.--- falou olhando pra mim.

--- O meu pai também ficou.--- Théo levantou e veio até mim.--- Ele não saiu nenhum dia daqui.

Percebi a Manu ficando toda vermelhinha e ri com um pensamento meu.

--- Théo, você não quer ir comprar alguns doces pra você não?--- perguntei e o garotinho me olhou desconfiado.

--- Claro.-- pegou o dinheiro na minha mão e saiu do quarto.

Levantei do sofá que eu estava sentado e fui em direção a cama da Manu.

--- Eu senti sua falta.--- dei um selinho nela.

--- Até parece.--- revirou os olhos rindo.

Como eu senti falta disso.

--- Por qual motivo a senhorita não acredita em mim?--- perguntei cutucando o lado da cintura dela que não estava machucado.

--- Um porque você é meu chefe e não deveria fazer essas coisas, dois você sempre foi um grosso comigo, três...--- parou um pouco pra pensar.--- é não tem três.

--- Um, sim eu sou seu chefe então você tem que fazer o que eu mandar.--- pisquei para ela.--- Dois, eu sei que fui um idiota com você ah um mês atrás e é por isso que eu to tentando mudar.

Ela deu uma risada tão boa de ouvir.

Selei nossos lábios como se fosse a primeira vez vez...

Desci meus beijos para o pescoço dela mais alguem bateu na porta entrando logo em seguida.

Nem para esperar  um pouco né meu amigo?

--- Desculpa atrapalhar o casal mas a mocinha ai precisa fazer alguns exames.--- uma enfermeira informou.

Assenti e sai do quarto indo atrás do Théo.

Avistei ele sentado em um das cadeiras da recepção com um saco de balas na mão.

--- Ei garotão porque você não voltou pro quarto?--- sentei do lado dele.

--- Eu não queria atrapalhar o casal.-- falou rindo.

Gente sério cadê meu filho de quatro anos?!?!

Eu acabei rindo junto com ele e ficamos ali enquanto a Emanuelly fazia os exames.

BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora