TESTE

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• E M A N U E L L Y •

Acordei e levantei da cama sentindo uma leve tontura que eu tentei ignorar o máximo possível.

Fui até o banheiro e lavei meu rosto, eu dormi bem mas ainda tô cansada pra caramba.

--- Bom dia meu amor.--- Lucky falou entrando no banheiro.

--- Não, você nem escovou o dente ainda.--- reclamei quando ele tentou me beijar.

--- Se eu escovar posso?

--- Vou pensar no seu caso.--- falei saindo do banheiro.

Fui até o quarto do Théo pra acordar ele e depois desci as escadas indo até a cozinha pra preparar o café dos dois.

Quando quebrei o ovo na frigideira veio um cheiro insuportável, eu acho que o ovo tá estragado.

--- Vem cá.--- falei quando notei o Lucky entrando na cozinha.--- Cheira esse ovo.

--- O que, que tem?

--- Tá fedendo.--- falei como se fosse óbvio.

--- Não tá não amor, o cheiro tá normal.--- falou fazendo uma cara confusa.

--- Como que você não tá sentindo esse cheiro insuportável?

--- Isso! Hoje tem ovo frito.--- Théo exclamou entrando na cozinha.

Lucky continuou me encarando enquanto eu tentava continuar a fritar o ovo do Théo.

--- Não dá.--- falei chegando no meu limite.--- Você pode terminar aqui?---- perguntei para o Lucky.

--- Posso.--- falou ainda me olhando desconfiado.

Sentei na cadeira ao lado do Théo esperando o Lucky terminar aquele ovo.

Depois de alguns minutos ele sentou na cadeira na minha frente e colocou o prato com ovo e torrada para o Théo e para mim.

--- Eu não quero.--- falei.

--- Come só a torrada então.--- falou tirando o ovo frito do meu prato.

Dei uma mordida na torrada e assim que engoli senti meu estômago revirando e corri para o banheiro.

Eu odeio vomitar.

--- Manu... Tá tudo b...

--- Não entra!--- gritei interrompendo ele.

Eu não queria que ele me visse assim.

--- Para de bobeira, eu já te vi de jeitos muito piores.--- falou como se tivesse lido a minha mente.

Ele entrou no banheiro e segurou meu cabelo enquanto o pouco da torrada que eu comi e o jantar de ontem desciam pelo vaso.

Levantei e fui até a pia lavar minha boca e escovar os dentes enquanto ele ficou me encarando.

--- Que foi?--- perguntei depois de ter terminado de escovar os dentes.

--- Você tá bem?--- falou e eu percebi seu olhar preocupado.

--- Tô, deve ser só um mal estar.

Saímos do banheiro e recebi uma mensagem da Emilly me chamando pra ir na casa dela.

• MENSAGENS ON •

Emilly: Você pode?

Eu: Eu não tô muito bem mais vou tentar!

Emilly: Aconteceu alguma coisa?

Eu: Não, eu só tô tendo um mal estar e algumas tonturas, nada demais.

Emilly: Eu vou ser tia?!?!?!

Eu: Tá doida? É só um mal estar.

Emilly: Sei... Vem logo aqui pra casa!!

• MENSAGENS OFF•

Subi as escadas de novo pra tomar um banho rápido e me trocar.

Coloquei uma calça jeans azul escuro que tinha alguns rasgos espalhados pela minha perna e uma blusa meio colada preta.

Calcei meu tênis e ajeitei meu cabelo e desci as escadas de novo.

--- Vai sair?--- Lucky perguntou.

--- Vou na casa da Emilly.

--- Vai demorar?--- levantou vindo na minha direção.

--- Eu não pretendo.--- quando terminei de falar ele começou a me beijar.

Eu tava esperando um selinho mas ele foi aprofundando o beijo o máximo possível.

--- Eu tenho que ir.--- parei ele quando o mesmo colocou a mão dentro da minha blusa.

Ele bufou algo e sentou no sofá de novo.

Sai de casa e alguns minutos depois eu já estava parada na frente da porta da Emilly.

Toquei a campainha e esperei ela abrir.

--- Vem!--- me puxou confusão força quando abriu a porta.

--- Se fuder, eu quase bati a cabeça na porta.--- reclamei quando chegamos na sala.

--- Toma.--- estendeu uma sacola verde na minha direção.

--- Pra que eu quero isso?--- perguntei quando vi que dentro tinha um teste de gravidez.

--- Pra fazer ué.

--- Emilly Eu não tô grávida.

--- É isso que vamos descobrir.--- falou me empurrando pro banheiro.

Se eu não consigo ir contra, eu vou a favor né.

Fiz tudo que precisava para o teste e esperei os três minutos pro resultado aparecer.

--- Eai o que deu?--- Emilly falou entrando no banheiro.

--- Eu tô grávida...--- falei com os olhos lacrimejando.

Não que seja uma coisa ruim, muito pelo contrário.

Eu só não sei se eu tenho maturidade e responsabilidade o suficiente pra cuidar de uma criança.

--- Meu Deus amiga parabéns.--- me deu um abraço forte.--- Você vai contar pra ele?

--- Vou, mais não agora.

--- Quando?

--- Eu vou esperar o momento certo.




BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora