• L U C K Y •
Eu ia continuar, até que alguém bateu na porta...
Escutei a Emanuelly resmungar alguma coisa e sentar na cama vestindo a blusa dela novamente.
Fui até a porta e abri a mesma me deparando com um pequeno serzinho com cara de sono.
--- O que a Manu ainda tá fazendo aqui?--- perguntou entrando no quarto.--- E ainda no seu quarto?
Olhei para ela, mas a mesma estava com uma certa indignação estampada no rosto.
--- Ela tava me ajudando a arrumar umas coisas aqui.
--- Uhum.--- o pequeno disse cerrando os olhos e sentando na cama ao lado da Emanuelly.
Eu acho que essas são as únicas pessoas que me importam no mundo inteiro.
Me sentei junto com eles e ficamos conversando coisas aleatórias.
(...)
Sábado, 12:30 PM
A Emanuelly dormiu aqui mas foi para casa cedo dizendo que tinha que arrumar algumas coisas.
Eu liberei ela por hoje já que ontem ela ficou aqui o dia inteiro por minha causa.
--- Paiiiiiii.--- Théo veio gritando da sala.
Eu tô na cozinha tentando fazer o almoço dele, só não tá dando muito certo.
Não que eu seja ruim na cozinha, eu só não faço isso ah um bom tempo, mas quando eu pegar o jeito de novo isso aqui vai ficar ótimo.
--- A Manu vem hoje?--- perguntou sentando na cadeira em frente a bancada.
--- Não.
--- Por que não?
--- Por que ela passou o dia inteiro aqui ontem.--- fui até a geladeira.--- Ela deve tá cansada.
--- Mas ela pode descansar aqui.
--- Théo.
--- Tá já entendi.
Voltei a mexer nas panelas e um tempo depois meu celular vibrou em cima da mesa.
Era a Emanuelly.
~ Ligação ON ~
--- Alô? você é algum parente da dona desse celular?
Sou? Porque?---
--- Ela sofreu um acidente, e foi levada para o hospital.
Olha se isso for algum tipo de brincadeira, não tem graça nenhuma.---
--- Não é brincadeira!!
~Ligação OFF~
Desliguei o celular assim que a pessoa que me ligou disse o endereço do hospital que supostamente a Emanuelly ta.
--- Aconteceu alguma coisa pai?---Théo perguntou quando me viu desligar as panelas com pressa.
--- Eu não sei, preciso verificar primeiro.--- peguei minhas chaves e guardei meu celular no bolso.--- Você vai ficar na casa do seus avos.
--- Eu não posso ir com você?
--- Não.
Depois que chegamos em frente a casa dos meus pais entrei rapidamente com o Théo, minha intenção era so deixar ele aqui e sair. Mas eu preciso avisar pelo menos minha mãe que vou deixar ele aqui.
Fui até o escritório dela e dei sorte de encontrar ela logo.
--- Mãe.--- chamei fazendo ela prestar atenção em mim.--- Você pode ficar com o Théo? Eu tenho algo urgente pra fazer.
--- Claro meu filho.--- afirmou.--- Vem cá Théo.
---Eu pretendo não demorar.--- avisei e ela ssentiu.
Eu amo demais minha mãe, diferente do meu pai ela sempre foi super atenciosa e carinhosa comigo.
Quando fui saindo do escritório ouvi a voz do meu pai.
Esse cara brotou do chão.
--- E aquela merdinha de classe baixa ta aonde?--- perguntou e eu fiz uma cara de confusão.--- A babá dele.--- revirou os olhos.
Travei o maxilar com um ódio enorme percorrendo meu corpo, mas não ia dar tempo de brigar, eu precisava ver se ela ta bem.
--- Você pensa muito bem antes de falar assim dela.--- sai daquela casa e entrei no meu carro.
Em trinta minutos cheguei no hospital que me foi passado.
--- Posso ajudar?--- uma mulher toda de branco apareceu na minha frente.
--- Me ligaram mais cedo avisando de uma paciente.--- eu não queria aceitar que aquela ligação era verdade.
--- Qual nome?
--- Emanuelly Almeida.
A moça de branco analisou a prancheta na mão dela.
--- Sim, ela está em cirurgia agora. Ela sofreu um acidente de carro.--- falou se afastando.
Senti minhas pernas fracas e uma vontade louca de chorar.
Isso não pode ser verdade...
Será que existe outra pessoa com esse nome?
Fui quase que correndo para um corredor que tinha uma enorme janela de vidro que deixava á mostra a sala de cirurgias.
Era ela.
Realmente era ela....
Meu olhos lacrimejaram no mesmo instante e logo senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
Sentei em uma das cadeiras sentindo uma dor insuportável no peito.
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BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1
Fanfic[Concluída] Conexões com a máfia?!?! Apenas coincidência ou mero fruto do destino? Uma breve desilusão na qual nada sai como realmente é esperado, história de amor e desastres no qual são levemente suportados, que fim isso terá?