NEM FUDENDO

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E M A N U E L L Y •

Duas semanas depois...

--- Como é minha amiga?--- Emilly perguntou chocada.

--- É isso aí que tu ouviu.

--- Você vai aceitar?

--- Vou?--- falei meio receosa.

--- Não.--- falou lembrando de quem o Lucky se tratava.--- Nem fudendo.

--- Mas e se...

--- NEM FUDENDO.--- repetiu saindo da minha casa.

Quem vai correr risco de morrer sou eu e ela que fica com raiva?

Mas assim... Já passou duas semanas e ele não tocou no assunto de novo, então eu acho que ele falou aquilo só pelo calor do momento.

Eu também nunca tentei voltar nesse assunto depois que fomos interrompidos pelo Théo.

Eu aceitaria de boa, eu ia falar que sim, até porque eu transo com ele ah quatro meses, eu já percebi que eu fico com ciúmes dele, eu me preocupo...

Eu só tenho medo do Théo não me aceitar.

Me joguei no sofá tentando esquecer todos os pensamentos quando a campainha toca.

--- To entrando.--- ouvi a voz dele entrando no meu apartamento.

--- O que você tá fazendo aqui?--- perguntei olhando para a sacola na mão dele.

--- Vai se arrumar.--- mandou esticando a sacola.

Levantei e andei até a direção dele pegando a sacola e olhando dentro, vendo um vestido azul claro que combinava com a gravata que ele estava usando.

--- A gente vai sair?--- perguntei juntando as coisas.

--- Sim.--- afirmou.

--- E o Théo?

--- Vai dormir na casa do amigo.--- explicou impaciente.--- Agora vai se arrumar.

Tomei um banho rápido já que ele tava me apressando, me sequei e vesti o vestido, calcei um salto que eu tinha da mesma cor e arrumei meu cabelo.

Fiz uma maquiagem simples, passei um perfume e coloquei um colar e uma pulseira só pra enfeitar mesmo.

O vestido:

Quando voltei para a sala ele ficou me observando por um bom tempo, me olhando dos pés a cabeça

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Quando voltei para a sala ele ficou me observando por um bom tempo, me olhando dos pés a cabeça.

--- Para de me olhar assim.--- falei nervosa.

--- Assim como?--- se fez de lerda.

--- Parece que tu quer me comer.

--- E eu quero.--- se aproximou de mim e deixou um beijo nos meus lábios.--- Mas primeiro eu tenho que fazer um negócio.

Entrelaçou nossos dedos e saímos do meu apartamento chegando no estacionamento em questão de segundos.

Entramos no carro e ele colocou uma mão na minha perna enquanto a outra estava no volante.

Depois de trinta minutos ele estacionou na frente de uma ponte cheia de lâmpadas que iluminavam o lugar.

Ele entrelaçou nossas mãos quando descemos do carro e andamos juntos até o final da ponte onde tinha um pier que tava todo decorado.

Tava lindo.

Tinha mais lâmpadas algumas coloridas e outras normais mesmo, alguns balões lindos e algumas rosas espalhadas pelo lugar.

Na mesa tinha um pano branco estendido e em cima tinha duas velas, os pratos, talheres, taças, e o vinho.

Sentei na cadeira que ele puxou para mim e ele sentou na minha frente.

Lucky fez um gesto com a mão e apareceu um garçom com uma bandeja na mão.

Colocou dois pratos com macarrão ao molho branco e bife mal passado.

É o mesmo pedido que eu fiz quando a gente foi em um restaurante com o Théo, eu lembro que eu comentei com ele que tinha gostado muito do prato.

--- Seus olhinhos tão brilhando.--- comentou olhando pra mim.

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Continua...
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BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora