BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1

NAO VAI.....

• E M A N U E L L Y •

Acordei com a luz forte do sol batendo no meu rosto.

Sentei na cama sentindo o meu corpo todo dolorido e percebendo que o Lucky ainda tava dormindo.

--- Acorda.--- dei um chute nele só pra provocar.

Ele resmungou algo que eu não entendi e coçou os olhos parecendo um bebê quando acaba de acordar.

--- Por que a gente não fechou essa cortina?--- perguntou quando o a luz do sol bateu no rosto dele.

--- Por que?--- perguntei como se fosse óbvia a resposta.--- Por que você me fudeu quatro vezes só ontem a noite e eu fiquei literalmente de perna bamba.

Ele deu um sorriso malicioso e me olhou de cima abaixo, trocando a expressão divertida por uma preucupada.

--- Fui eu que fiz isso?-- perguntou passando a mão de leve por alguns roxos que tinha no meu pescoço, braço e perna.

--- Foi.--- eu vi a preocupação no olhar dele.--- Mas fica de boa, eu gostei.

--- Que bom então.--- falou me dando um selinho e levantando logo em seguida.

Lucky foi tomar um banho e eu desci pra preparar o café da manhã do Théo, e acordar ele.

Eu fui ate o quarto dele mas ele não tava lá, desci as escadas e escutei um barulho vindo da cozinha.

--- Eu posso saber o que o mocinho ta aprontando?--- perguntei vendo ele com um avental arrumando uma xicara com leite.

--- To fazendo meu café.---disse simples.

--- Você acordo a muito tempo?

--- Não.-- sentou em uma cadeira em frente a bancada.--- Essa blusa é do meu pai?

Olhei para mim mesma e percebi que eu realmente tava vestida com uma blusa do Lucky.

---Então....--- fui interrompida por um serzinho entrando na cozinha.

--- Bom dia.--- abraçou o Théo e veio na minha direção.--- Faz café pra mim?--- perguntou manhoso agarrando minha cintura e me dando um selinho.

--- Ta doido?--- perguntei quando ele me soltou.

--- Porque?--- apontei para o Théo que nos observava.--- Ce acha mesmo que ele ja não sabe?

---Se duvidar eu sabia disso bem antes de vocês dois!--- Théo exclamou saindo da cozinha rindo.

O celular do Lucky vibrou e em questão de segundos a expressão dele mudou para uma totalmente séria.

Olhei de relance no celular e vi que era aquele tal de número desconhecido.

--- O que ele mandou dessa vez?--- perguntei.

--- Um endereço.--- falou e eu olhei confusa para ele.--- Ele quer me encontrar.

Ele levantou rapidamente pegando a carteira e as chaves do carro.

--- Lucky.--- chamei e ele me olhou.--- Não vai.

--- Eu preciso descobrir quem é.

--- Mas e se for for perigoso?--- perguntei preocupada.

Ele se aproximou de mim colocando uma mão na lateral do meu rosto e fazendo um leve carinho.

--- Vai ficar tudo bem. Esqueceu quem eu sou?--- me deu um beijo calmo.--- Eu volto em uma hora eu prometo.

Isso não vai dar certo, eu to sentindo que vai acontecer algo.

Mas ele é teimoso não me escuta.

Observei ele entrando no carro e saindo da garagem rapidamente sem nem hesitar.

--- Toma cuidado.--- sussurrei pra mim mesma.

--- MANU!--- Théo me gritou e eu tentei ao máximo esquecer os pensamentos ruins.

--- TO INDO!