AGORA É PRA VALER

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• E M A N U E L L Y •

Escutei uma barulho forte da porta batendo contra a parede e no batente vi o Lucky.

Eu nunca na minha vida fiquei tão feliz em ver esse homem.

--- Sai de perto da minha mulher.--- falou autoritário.

Resumindo eu tô amarrada em uma cadeira, com um pano na boca e com um tarado passando as mãos pelo meu corpo.

--- Eu não tô vendo seu nome escrito nela.--- disse o homem que estava praticamente em cima de mim.

Lucky veio andando numa velocidade impressionante até o homem perto de mim e deu um soco no meio do abdômen dele, fazendo o mesmo ir para trás.

Quando o cara se recuperou do soco pegou um pedaço de pau que tinha no chão e tentou acertar no Lucky, porém falhou miseravelmente.

Observei os dois brigarem por mais um grande tempo até que o cara caiu no chão já todo sangrando e todo arrebentado.

Me lembrem de nunca querer brigar com o Lucky.

Ele veio andando na minha direção limpando o sangue que escorria pela sua boca, e era o único machucado que havia nele.

Lucky abaixo na minha frente ficando entre as minhas pernas, desamarrou minhas mãos e tirou o pano da minha boca.

Assim que ele levantou eu levantei também sentindo que um peso imenso saiu das minhas costas.

--- Eu achei que ia morrer aqui.--- murmurei ainda abraçando ele.

--- Você acha mesmo que eu ia te deixar?--- se afastou um pouco para me olhar.

--- Eu só fiquei com medo.--- falei deitando a cabeça no peito dele.

--- Desculpa...--- falou meio receoso.

--- Isso não foi culpa sua.

--- Mas foi culpa do meu pai, e meio que eu me sinto culpado também.

Olhei para ele segurando seu rosto e fazendo um leve carinho.

Dei um selinho em seus lábios tentando acalmar ele e o mesmo me deu um sorriso com um brilho nos olhos.

--- Eu te amo.--- falou ainda me olhando.--- Eu te amo demais e não quero te perder nunca mais.

Fiquei paralisada com aquelas três simples palavras.

Antes que eu conseguisse responder algo, ouvimos um barulho vindo da porta de trás do galpão em que estávamos.

Ele pegou na minha mão e saímos correndo para fora daquele lugar e entrando no carro dele.

--- Lucky.--- chamei quando ele já estava dirigindo.--- Já que quando você pede nunca dá certo eu vou pedir.

--- Pedir o que?--- colocou uma mão na minha coxa.

---Quer namorar comigo?--- perguntei e ele me deu uma rápida olhada voltando a atenção para a pista de novo.

Observei ele mudando o caminho para um estacionamento que estava todo escuro e que não havia ninguém além de nós dois.

--- Sim.--- respondeu me olhando com animação.

Sorri para ele e senti sua mão apertando minha coxa.

Suspirei com seu toque, tirei meu cinto e sentei no seu colo fazendo com que minha saia subisse um pouco.

Ele empurrou o banco um pouco pra trás pra mim não bater minhas costas no volante e começou a beijar meu pescoço.

--- Agora é pra valer.--- apertou minha cintura enquanto beijava meu pescoço.--- Você é minha.

--- Eu nunca neguei isso, amor.

Ele me encarou com um sorriso e me puxou para um beijo intenso mordendo meu lábio e colocando a mão por dentro da minha saia.

Ele desceu o beijo novamente para meu pescoço enquanto seus dedos entravam em mim devagar me fazendo dar um leve gemido.

BABÁ DO FILHO DE UM MAFIOSO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora