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- PORQUE ESTOU AQUI??!.

- Não precisa ficar tão chocada, stellina. 

O estranho bonitão se encosta na porta vestindo apenas uma toalha. 

Ele está me distraindo de propósito!
Mas eu tenho tantas perguntas. ..
E nem sei o nome dele?!.

- O que está passando pela sua cabeça? Eu cuido das necessidades dos meus convidados. 

- Nada. .. Não é da conta de um estranho. 

- Quem disse que eu era um? Meu nome é Domenico . 

Domenico espera ansiosamente pela minha resposta enquanto observa cada movimento meu.

- Eu preciso saber. .. Porque estou aqui?.

- Ah! Não me diga que você não se lembra de nada da noite passada. Estou magoado. Está tentando ferir o ego de um homem?.

Meu Deus!!. .. será que aconteceu algo que eu deveria lembrar?!.

Meu coração acelera quando o homem levanta suas duas sobrancelhas. 

- Na noite passada. .. nós fizemos?.

- Fizemos o que?.

- Você sabe. ..

- Somos ambos adultos, stellina. Apenas diga. 

Respiro fundo e solto os pensamentos da minha mente.

- Nós transamos?.   -o estranho começa a rir mostrando seus dentes perfeitos e brilhantes. 

- Você acredita que poderia passar a noite comigo e não se lembrar disso?.

- O que você quer dizer. ..

- Eu seria a última pessoa a se aproveitar de você, stellina. Sou um homem de cultura. .. definitivamente não curto necrofilia. 

Minhas bochechas ficam vermelhas quando o estranho da um passo mais perto.

- Isso é uma maneira absurda de colocar isso!.

- Não tenho motivo para amenizar a verdade. 

Ele é tão irritante!. ..

Meu olhar percorre o torso dele e a toalha em sua cintura. 

- Não me lembro de ter permitido que você me olhasse de graça, stellina. 

- Ah, por favor, você é que está meio nu!.    -falo gritando e fecho os olhos quando ele se aproxima mais ainda.

- Com medo de não conseguir se controlar?.

- Pode parar de se elogiar por um segundo?.

- Isso se chama confiança. 

- Tem certeza de que é confiança e não arrogância? Esqueça isso! Estou indo embora!.

- Ah sim, você definitivamente se prolongou demais.

- Desculpe? Você que me trouxe para cá!.

- Seu motorista não estava em lugar nenhum quando eu te salvei daquele bastardo. E você desmaiou sem me deixar outra opção. Não precisa me elogiar, stellina.  

Reviro meus olhos quando os lábios perfeitos dele se curvar em um sorriso maroto.

- Vou considerar seu silêncio como gratidão.

Caso Impiedoso {CONCLUÍDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora