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Acordei com a cama se mexendo, abri os olhos com lentidão e vi Ran se sentando ao meu lado, com o cabelo molhado, vestindo uma calça de moletom azul marinho e sem camisa, deixando à mostra a tatuagem do lado esquerdo do corpo definido. Me virei de bruço, querendo voltar a dormir, mas uma vez que acordo, não pego mais no sono.

— Te acordei, né?

— Uhum... — O som saiu rouco.

— Perdão — Sinto uma de suas mãos pousar sobre minha bunda e espalmá-la. Solto um grito doído.

— Ran! — Viro a cabeça para ele, o vendo sorrir maldoso.

— Sete da noite já, beirando oito.

— E?

— Hora de levantar — Solto um grunhido de contragosto, Ran ri — Que revolta! — Vai, minha princesa, você precisa me dar essa bundinha gostosa — Sussura, rente minha orelha, me fazendo arrepiar inteira. Porra, eu esqueci da aposta.

— Vai realmente me acordar só para eu te dar? — Viro para ele.

— Estou apenas cobrando uma aposta perdida, amor — Sai do meu lado, indo para meu guarda-roupa, o abrindo — E aliás... — Vasculha entre minhas roupas e gavetas — Quero você usando, esse aqui — Se vira para mim, mostrando a lingerie que Sanzu havia escolhido. Preta lisa, transparente, a calcinha extremamente cavada e com um furo no meio, onde fica minha vagina, e o sutiã não passa de um arco preto com tiras, também pretas, no lugar do tecido, e tendo uma bolinha nos mamilos. Olhei dele para os pedaços de tecido.

— Ran...

— Nada de Ran. Você perdeu a aposta, e agora, vai cumprir sua parte — Se aproxima da cama, sorrindo lascivo — Sendo uma boa putinha obediente — Nos olhamos.

— Vou tomar um banho antes — Me levanto, ficando de frente para o peito dele. Pego a lingerie da sua mão, minha toalha em seguida e vou para o banheiro, resmungando. Eu admito que estou um pouco nervosa, essa vai ser nossa primeira vez, e eu não sei porque estou tão nervosa com isso.

O banho que eu tomo é relativamente rápido, não lavei o cabelo porque é provável que ele fique pior que um ninho de pássaro depois de passar pelas mãos de Ran. Vesti cada pouco pedaço de tecido, meus seios quase não couberam no 'sutiã', e tenho certeza que na primeira oportunidade eles vão saltar para fora. Coloquei a toalha por cima, para o caso de algum deles aparecer subitamente no corredor. Ao entrar no meu quarto, logo vejo as janelas fechadas e o ar-condicionado no dezesseis, enquanto Ran está sentado na ponta da cama, com a minha caixa de 'consolos' em seu colo, procurando por algum. Que maravilha, mais um encontrou! Assim que me vê, o bicolor abre um sorriso ladino.

— Encontrei essa caixinha interessante... — E assim, ele tira um plug anal com um coração azul na ponta, em seguida, um gel lubrificante. Me olha, fazendo meu coração errar a batida — Tira — Aponta para a toalha que me cobre. Faço o que pede, tendo um olhar intenso percorrendo todo meu corpo, desde a cabeça até os pés — Vem aqui — Ordena. Ando até ele devagar, mas assim que chego suficientemente perto ele me puxa pela cintura e me joga de bruços na cama. Resmungo pela brusquidão. Tento virar minha cabeça para ele, mas ele foi mais rápido, a afundando no colchão e me deixando sem ar. Minha calcinha foi arrastada para o lado, me debati e soltei um grito quando o plug foi inserido de maneira rápida e descuidada no meu interior; o objeto está melado e gelado — Que corpo magnífico! — Um tapa forte e estalado me foi desferido.

— Ran! — Chiei abafado e recebi outro tapa.

— Calada! — O objeto metálico foi girado pelo bicolor, fazendo com que meu interior formigue e um gemido me escape — Puta barulhenta — O plug foi arrancado agressivamente, apertei o lençol e gritei de dor. Meus olhos arderam e as lágrimas começaram a sair, enquanto Ran passava seus dedos calmamente pelo meu corpo. O olhei — Está doendo? Porque não me importo — E então, novamente foi bruscamente inserido e tirado, inserido, tirado e inserido, repetidamente, até que eu estivesse tremendo e chorando. Tive uma sequência de tapas alternados entre cada nádega, minhas mãos doem de tanto apertar o lençol, a essa altura, minha bunda já deve estar no vermelho vivo. Ran parou, me deixando ardida — Levanta! — Não tive tempo de fazê-lo, fui puxada para fora da cama antes; cai de joelhos, e doeu, ele na minha frente, sem a calça, com o membro rijo marcando na boxer preta — Chupa.

Doors | Ran HaitaniOnde histórias criam vida. Descubra agora